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Na semana de um clássico decisivo, válido pela primeira partida da decisão do campeonato paranaense, o Coritiba é destaque por uma machete negativa.
Em meados de junho de 2016, mais precisamente no dia 20, no BID (Boletim Diário Informativo da CBF) do Coritiba apareciam dois jogadores completamente desconhecidos, não só da torcida Coxa-Branca, como também do público em geral.
Um deles era Dion Henrique Andrade Alves, popularmente conhecido como Dion, meia, de 31 anos, que chegou a ser anunciado como reforço do Misto/MS, mas que acabou "parando" na equipe Coxa-Branca.
Visivelmente acima do peso, o jogador chegou a publicar em suas redes sociais fotos com a camisa do Coritiba.
O outro jogador era o também meia Ricardinho, de 34 anos, também desconhecido.
A negociação completamente obscura, nunca foi totalmente esclarecida pelo clube, e as informações que chegaram é que o Coritiba seria uma espécie de "ponte" para que os atletas fossem negociados com o futebol chinês.
Ou seja, o clube "esquentaria" o currículo dos atletas para que os empresários pudessem negociá-los com a marca de um clube da primeira divisão do futebol brasileiro.
A negociação foi realizada na época que Maurício de Andrade era o CEO do Coritiba. O dirigente saiu do clube logo depois, alegando problemas de saúde.
Como esta negociação foi concretizada, quem intermediou, quem autorizou, qual o papel do Coritiba na transação, qual a despesa ou lucro do clube, enfim, vários fatos que nunca foram divulgados, deixando a torcida sem entender nada sobre a chegada destes dois jogadores.
A única explicação era de que se tratava de uma parceria técnica construída junto ao futebol chinês, conforme alegou o dirigente.
Nunca mais se ouviu falar nada sobre Dion e Ricardinho, porém nesta semana, uma ação judicial contra o Coritiba trouxe novamente o caso a tona.
O meia Dion entrou com uma ação trabalhista contra o Coxa, alegando que tinha contrato de um ano com o clube, salários fixos de R$ 1 mil, mais bônus de R$ 500,00 por partida e alojamento gratuito nas dependências do clube.
O jogador alegou que em agosto de 2016, pouco mais de um mês após ser "contratado" foi despejado do clube e forçado a assinar documentos que ensejaram em sua demissão por justa causa. Além disso, o clube não teria recolhido os impostos em relação ao contrato do jogador, como o FGTS.
A causa tem um valor de pouco mais de R$ 40 mil. Deste valor a maior parte se refere a despesas referentes a danos à imagem do atleta e danos morais.
Desde que saiu do Coritiba, o meia Dion está sem clube.
Segundo informações, o Conselho do Coritiba abriu uma sindicância para apurar responsabilidade sobre o assunto. Já o clube não se manifestou, dizendo apenas que o Departamento Jurídico está cuidando do assunto.
O COXAnautas lamenta que o clube esteja envolvido em negociações obscuras, que não trouxeram nenhum retorno ao clube, pelo contrário, o fizeram ser piada em rede nacional pela forma física dos jogadores apresentados.
Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)