Arquibancada
Até tentaram, mas não teve jeito. Chegaram a fechar o teto retrátil para evitar a chuva de gols, mas não deu ... estava escrito nas estrelas... era dia do time de Pachequinho.
Não me levem a sério. É que hoje não dá pra ser sério aqui. Não saberia avaliar o time, o futebol de cada um. Mesmo que tenha jogado o fino da bola. Que tenha vestido smoking para esta apresentação de gala. Principalmente no primeiro tempo, pelo que vimos no YouTube.
Hoje foi dia não só de devolver o resultado da primeira partida da decisão do ano passado, mas ainda com um algo mais: foi na casa deles. Não ficou aí. Fomos além. Tambem era dia de gol de Kléber (o primeiro em atletiba), com direito a golaço de Iago, com direito a baile, pagando ingresso, mas com direito de assistir a soberba cair de joelhos diante do maior do Paraná e se desmanchar de ódio. Sim, porque de cima do salto que calçavam, o tombo foi maior e se machucaram, nos dando mais uma vez a bela imagem de aos 40 minutos da segunda etapa, mostrar um estádio vazio. De cadeiras vazias e do outro lado a alegria, a festa merecida de uma torcida que precisava de um resultado destes para começar a se reerguer.
Hoje foi dia de deixar de lado os problemas, o brasileirão que aí está , o jogador de meio campo que ainda procuramos, a incompetência de dirigentes... hoje foi dia de abraçar nossa bandeira e encher o saco de atleticano, até estourar.
Teremos ainda a semana toda para isso. Será a semana de guardar dinheiro e tomar o caminho do Couto, no próximo domingo.
Hoje é dia do chorar de emoção, de gritar e de dizer “Chupa poodle”!
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Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)