PERFIL
Por Fabiano Utrabo Merlin - COXAnautas
Dado Cavalcanti começou cedo na profissão, aos 24 anos. Era auxiliar técnico no ULBRA de Rondônia quando Gustavo Zloccowick, treinador da equipe, recebeu convite da Rússia para treinar a seleção de beach soccer do país. Foi auxiliar, passou a treinador, e foi bicampeão estadual em 2006 e 2007.
Antes de passar para o lado de fora das quatro linhas, Dado tentou ser jogador. Como lateral-esquerdo, assinou o primeiro contrato profissional com o Santa Cruz, ainda como SUB-20. Logo depois foi para o Náutico, onde se encontrou com Muricy Ramalho. Aos 21 anos, após ter estourado a idade para as categorias de base, Dado foi dispensado pelo treinador, que não via nele o jogador que precisava para a posição. Consciente de que não tinha mais condição de insistir como atleta, Dado preferiu seguir outro caminho, o de treinador. Nas categorias de base, passou por quase todas as equipes do Recife, até encontrar com Zloccowick no Sport, que o levou como auxiliar para o ULBRA. Fez bons trabalhos no próprio ULBRA, Luverdense (campeão matogrossense em 2012), P.Clube e, principalmente, no Mogi Mirim, onde levou a equipe até as semifinais do Paulistão.
Luiz Eduardo Barros Cavalcanti nasceu em Arcoverde em 9 de julho de 1981, e foi criado em Caruaru-PE. Cursou Educação Física na Universidade Federal de Pernambuco - UFPE. Com apenas 32 anos, assume o Coritiba Foot Ball Club, seu décimo primeiro clube na carreira. É considerado um estudioso do futebol, obcecado por treinos e táticas, além de ser um aficcionado por novidades tecnológicas. No Mogi Mirim, usou um sistema de GPS para monitorar os atletas durante as partidas, a fim de reunir o máximo de informações possível. Tem a sua disposição um arsenal de equipamentos e softwares para poder montar o melhor esquema baseado no elenco que possui. Mas curiosamente não sonha em ser treinador da Seleção Brasileira. Pensa que a concorrência é muito forte e acredita que um trabalho só se sustenta se for no dia-dia e a longo prazo, o que traz a recompensa no final. Pelo menos é o que ele espera do trabalho que começa a desempenhar no Coritiba.
Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)