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Arquibancada
O(s) erro(s) da arbitragem parece(m) ser entendimento unânime, não só entre torcedores do Coritiba. Mas entre nós, isso alcança níveis irritantes porque a gente sabe que não podemos nos dar ao luxo de tomar 4 gols, e ainda tendo a arbitragem como responsável pela derrota. Cabe aos dirigentes pedir providências sobre o problema e a nós cabe apenas o choro.
Como não há reversão, o resultado já fez o estrago, agora é fazer prevalecer o foco nesta tão sonhada saída da zona de rebaixamento. Assim, talvez consigamos deixar as coisas mais leves, porque temos um time em ascensão técnica. Bem sutil, é verdade, mas indiscutivelmente é outro time se lembrar-mos de um mês atrás, pra não voltar a repetir nomes de treinadores que deixaram marcas inesquecíveis nestes primeiros 6 meses de 2023.
Quem sabe nesta próxima partida em casa contra o Bragantino, o time tenha um rendimento ainda melhor. Não só pelo período que Thiago já terá à frente do comando, mas pelos reforços que chegam.
Alguns problemas parecem saltar aos olhos: Natanael precisa receber uma atenção especial. que sabe uma passagem mais demorada pelo divã da analista. Me parece ter alcançado seu limite, talvez se doando além da sua capacidade nesta fase com Thiago como seu treinador. Muita vontade, mas pouco eficiente.
De resto o treinador vai precisar mostrar sua capacidade de administrar um grupo novo, com a chegada de pelo menos quatro reforços e que criam a expectativa de titularidade e à nós torcedores, um time melhor tecnicamente. E aí, a velha questão: primeiro provar que merece a titularidade nos treinos. Segunda questão: quem sai? E por fim,isso vai mudar a forma do time jogar? Fala em esquema tático. Se sim, creio na tendência que seja para melhor.
Até a próxima rodada, a janela de contratações já terá se fechado e será com este Coritiba que vão nos dar para torcer que vamos terminar o ano. Pena ter pouco tempo para arrumar a casa, mas será o tempo nosso principal adversário.
Sorte, doação de todos, ainda serão as principais ferramentas de trabalho no CT da Graciosa e nos jogos no Couto a partir de agora.
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5 Ver todos os comentáriosSou jornalista há mais de 30 anos. A profissão e a condição de torcedor, me fizeram aprender a policiar posições quando escrevo para tv ou rádio. Isso me desenvolveu muito o lado crítico. Costumo dizer que futebol é uma coisa e esporte é outra, bem diferente. Basicamente porque o futebol se transformou num produto da mídia e envolve muito dinheiro. O esporte amador, não. Sem dinheiro ele apenas sobrevive. É o caminho que o vôlei começou a tomar, por exemplo, mas ainda passa longe de ser o sucesso que é o futebol. Gosto de escrever sobre os dois: esporte e futebol. Jornalismo é minha profissão, o Coritiba minha paixão. Será um prazer estar aqui com vocês falando sobre tudo isso.
O Coritiba está na minha alma, muito mais até que no coração. Aprendi a gostar de futebol assim, de alma e também de coração. Sou do tempo do Belfort Duarte, hoje Couto Pereira. Isso foi no início dos anos 60. De lá nunca mais saí. Na década de 70, o Coritiba me conquista definitivamente, quando montou times inesquecíveis, várias vezes campeão. Período que passei a frequentar programas de rádio para tentar ficar o mais próximo que podia do futebol. Foi a época de Dirceu Graeser, no famoso"Viva o Futebol", na Rádio Clube, depois Rádio Cruzeiro. Foi o meu começo nos meios de comunicação. Vivo do jornalismo há mais de 30 anos, dedicados ao Rádio e principalmente televisão. Hoje sou muito mais da arquibancada. Sou mais torcedor e menos jornalista, principalmente quando o assunto é Coritiba.
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Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)
