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Arquibancada
Pela primeira vez neste ano, jogo a toalha. Não será com este time apático (pra não ser grosseiro), que o Coritiba vai subir. Atletas vistos em noitadas, acima do peso, sem compromisso algum, não me dão outra alternativa.
Desisto de torcer, achando que voltaremos à elite ao final de 2019. Prefiro conjecturar o futuro político do clube que também não me traz melhores notícias.
Mesmo sendo otimista, que considere que a sorte estará 100% ao nosso lado, ainda assim, acho que será azar. Porque mesmo supondo que consiga o acesso, isso será ruim para o clube.
Isso acontecendo, na falta da humildade de Samir, ele tentará a reeleição se apresentando como o salvador da pátria mesmo que os mais informados saibam que não seja.
Sempre tem quem esquece e compra só o momento, esquecendo os desmandos anteriores.
Caso não suba o que me parece mais provável, ainda assim não terá humildade pra sair à francesa.
Aprendi a entender Samir como um ser acima de si mesmo. Imagino que seja esta a visão que ele tem dele mesmo.
Mas esta segunda situação, com o Coritiba permanecendo na Série B, me parece a melhor neste momento. Assim a chance de reeleição de Samir é quase nula. Também não teremos a chance de voltar à série B em 2021, não só porque já estaremos nela, mas porque será menos dolorido. Com este modelo de administração, permanecemos na gangorra de anos atrás. A eterna briga pela parte debaixo da tabela.
Mesmo que alguns ainda prefiram achar que mais um ano na B seja nosso fim, acredito que isso também possa acordar Coxas adormecidos, chegando ao fim do poço e faça renascer os grandes e ilustres, que podem salvar a instituição.
Para ser mais claro: estou dizendo que talvez seja melhor experimentar uma dor ainda maior, para depois buscar a recuperação. A velha conversa de renascer das cinzas.
São apenas conjecturas, devim torcedor, como todos vocês.
A única certeza que tenho é que neste momento o melhor seria a renúncia de Samir e de todo o seu grupo. Porque só isto já seria motivo para o ressurgimento de nomes que querem ajudar o clube, mas com a condição de ter Samir bem longe do Alto da Glória. No máximo de volta ao seu posto de torcedor.
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79 Ver todos os comentáriosSou jornalista há mais de 30 anos. A profissão e a condição de torcedor, me fizeram aprender a policiar posições quando escrevo para tv ou rádio. Isso me desenvolveu muito o lado crítico. Costumo dizer que futebol é uma coisa e esporte é outra, bem diferente. Basicamente porque o futebol se transformou num produto da mídia e envolve muito dinheiro. O esporte amador, não. Sem dinheiro ele apenas sobrevive. É o caminho que o vôlei começou a tomar, por exemplo, mas ainda passa longe de ser o sucesso que é o futebol. Gosto de escrever sobre os dois: esporte e futebol. Jornalismo é minha profissão, o Coritiba minha paixão. Será um prazer estar aqui com vocês falando sobre tudo isso.
O Coritiba está na minha alma, muito mais até que no coração. Aprendi a gostar de futebol assim, de alma e também de coração. Sou do tempo do Belfort Duarte, hoje Couto Pereira. Isso foi no início dos anos 60. De lá nunca mais saí. Na década de 70, o Coritiba me conquista definitivamente, quando montou times inesquecíveis, várias vezes campeão. Período que passei a frequentar programas de rádio para tentar ficar o mais próximo que podia do futebol. Foi a época de Dirceu Graeser, no famoso"Viva o Futebol", na Rádio Clube, depois Rádio Cruzeiro. Foi o meu começo nos meios de comunicação. Vivo do jornalismo há mais de 30 anos, dedicados ao Rádio e principalmente televisão. Hoje sou muito mais da arquibancada. Sou mais torcedor e menos jornalista, principalmente quando o assunto é Coritiba.
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Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)
