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Arquibancada
Se Morínigo não disse, pelo menos pensou : "Querem subir ou se manter na série B? Se a ideia é se manter , caio fora! Preciso de reforços e as carências estão aí pra todo mundo ver"! Foi o que li por aí. Mentira? Não sei, mas faz sentido.
O que sei é que está perto de logo se cumprir a máxima do futebol: o time não funciona e quem cai é o treinador. É verdade que Morínigo tem errado. Às vezes escala malou troca mal. Uma coisa ou outra.
Só sei que a manchete da Tribuna do Paraná retrata uma verdade dolorida. "Coritiba e Londrina empatam em duelo equilibrado no Couto". A dor está em admitir que a chamada é a mais pura verdade. Depois de um primeiro tempo de encher o torcedor de esperança, finalmente fazendo valer o peso da camisa e alcançar um futebol aceitável, no segundo tempo o Londrina colocou equilíbrio na partida e quase leva pra casa uma vitória, com apenas uma mudança, tirando um volante e colocando um atacante. E Morínigo foi incapaz de perceber isso ou pelo menos não teve a postura de contra - atacar com outra estratégia.
O Coritiba ta mal, além da sorte e das arbitragens que não andam ajudando. Um pênalti mal ou bem dado, apenas disfarçariam a ruindade do time. Uma Vitória contra o Londrina, um empate contra o Botafogo e contra o Flamengo, nos dariam outra condição, nas duas competições ( Copa do Brasil e Série B), mas morreria como morrerá no meio do caminho, como foi no Campeonato Regional, onde tivemos o primeiro alerta e nada foi feito. Segue a atual administração sentada em seus conceitos de garimpagem de "talentos", sem que um novo caminho apareça como salvação para um clube falido, moral, administrativa e futebolisticamente.
O Coritiba segue vivo, graças ao seu torcedor que não se cansa em apostar no melhor, ainda que ninguém nos mostre caminhos de esperança. A exceção do futebol da turma do sub 20 que mais algum tempo será nossa salvação (financeira), só para cumprir uma máxima no Coritiba. Porque provavelmente será toda negociada para pagar as dívidas feitas em nome da irresponsabilidade administrativa de anos anteriores.
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15 Ver todos os comentáriosSou jornalista há mais de 30 anos. A profissão e a condição de torcedor, me fizeram aprender a policiar posições quando escrevo para tv ou rádio. Isso me desenvolveu muito o lado crítico. Costumo dizer que futebol é uma coisa e esporte é outra, bem diferente. Basicamente porque o futebol se transformou num produto da mídia e envolve muito dinheiro. O esporte amador, não. Sem dinheiro ele apenas sobrevive. É o caminho que o vôlei começou a tomar, por exemplo, mas ainda passa longe de ser o sucesso que é o futebol. Gosto de escrever sobre os dois: esporte e futebol. Jornalismo é minha profissão, o Coritiba minha paixão. Será um prazer estar aqui com vocês falando sobre tudo isso.
O Coritiba está na minha alma, muito mais até que no coração. Aprendi a gostar de futebol assim, de alma e também de coração. Sou do tempo do Belfort Duarte, hoje Couto Pereira. Isso foi no início dos anos 60. De lá nunca mais saí. Na década de 70, o Coritiba me conquista definitivamente, quando montou times inesquecíveis, várias vezes campeão. Período que passei a frequentar programas de rádio para tentar ficar o mais próximo que podia do futebol. Foi a época de Dirceu Graeser, no famoso"Viva o Futebol", na Rádio Clube, depois Rádio Cruzeiro. Foi o meu começo nos meios de comunicação. Vivo do jornalismo há mais de 30 anos, dedicados ao Rádio e principalmente televisão. Hoje sou muito mais da arquibancada. Sou mais torcedor e menos jornalista, principalmente quando o assunto é Coritiba.
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Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)
