Bola de Couro
Pois é amigos, o nosso time não tem jeito. Não há motivação ou gritos à beira do campo que façam com que os “pangarés” que integram o nosso elenco possam apresentar algo melhor do que o que constantemente temos visto. Pior ainda quando em nenhum momento deste ano tivemos um bom comandante, um técnico na correta acepção da palavra.
Hoje não fugimos à regra. Se tivemos chances de gol que poderiam nos dar a vitória, o adversário também as teve e o resultado foi justo. Melhor para o CSA, que se manteve na zona de classificação, e pior para nós, cuja salvação dependia desta e de outras tantas vitórias.
Muito difícil destacar alguém na apresentação de hoje. Por paradoxal que possa parecer, o melhor jogador do CSA foi o gordo Walter e pelo nosso time quem mais o marcou, Alan Costa, que talvez tenha sido injustiçado no início do campeonato quando afastado até do banco de reservas.
Agora, procurar destaques negativos é tarefa bem mais fácil, tantos que são os desqualificados que integram nossa equipe. Hoje me pareceu que o maior destaque negativo foi novamente o Bruno Moraes, que em campo parece tão à vontade quando um vendedor de lingeries em convento de freiras. Que jogador fraco dentre tantos fracos!
Mas enfim, se 45 são os pontos necessários ao não rebaixamento, isso parece que nós conseguimos. Como desde o começo do ano a direção do nosso clube pensa pequeno e comete erros atrás de erros, o consolo que nos resta é saber que, antes de um milagre extraordinário que permita a ascensão para a série A, pelo menos está ao alcance da nossa mão a manutenção na série B.
Foi o que nos restou neste tristíssimo ano, cumulado com a perspectiva de que no próximo trabalharemos com receitas bem inferiores, mostrando que a fixação em economia da diretoria neste ano foi uma atitude muito errada e nada inteligente, espelho da inexperiência e despreparo dos dirigentes que foram eleitos pela torcida organizada e que imaginaram que basta gostar do Coritiba para saber administrá-lo.
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