Bola de Couro
Depois de ter sido privado de assistir ao primeiro jogo do Coritiba no campeonato consegui, via internet, ver as apresentações (?) contra o Maringá e contra o Toledo.
Sobre o jogo da última quarta muito já foi dito e como não pude escrever em tempo seria repetitiva nova avaliação, até porque de um jogo ao outro o time pouco mudou.
Nos dois jogos o que infelizmente se constatou é que no iniciar de nova temporada não temos time que desperte confiança e esperança.
Alguns jogadores que vieram da catastrófica jornada do ano passado até agora só confirmaram que continuam muito abaixo do que se espera para o time ter sucesso. A dupla de zaga não foi exigida, mas nós sabemos bem o que joga o Alex Alves. O jovem ala esquerdo foi mal, Vítor Carvalho parece ser o mesmo jogador mediano. A promessa Nathan se saiu muito mal e o Iago – ah o Iago – a mim não enganou quando foi noticiado que teria jogado bem contra o Foz do Iguaçu, o que certamente foi um acidente ou o time da fronteira é muito fraco.
Positivamente deu para sentir que o Sávio foi muito bem, talvez o melhor do jogo, assim como o Giovani e o Igor Jesus, embora este tenha atuado muito pouco, o que traz pontuais esperanças, mas ainda é insuficiente em face do conjunto.
Certamente muitos adotarão o surrado argumento de que o campeonato recém começou, que o time ainda não “encaixou” e que situações semelhantes têm sido vividas por Flamengo, Internacional, Atlético-MG e Grêmio. Sim, é verdade, mas se de um lado esses argumentos não podem servir de conforto para a nossa reiterada carência e desesperança, de outro não podemos desconhecer que aqueles times têm potencial para logo crescer, têm elenco e técnicos, enquanto nós não.
A desesperança é maior quando vemos o nosso treinador – já disse aqui, não é técnico, os conceitos são diferentes – falar muito bem nas entrevistas, pintar o cenário como de um time em crescimento, imaginando que alguns tolos pensarão igual, e parecer ter como única estratégia entender que tudo se resolve com superação e motivação. Logo adiante a direção vai se arrepender de tê-lo contratado. Resta saber se terá humildade para admitir mais um erro e corrigi-lo ainda em tempo.
Enfim, começamos 2019 quase sem esperanças, todos com medo de assistir novamente ao filme de horror que foi 2018.
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