Futebol: Razão x Emoção
Desde que eu acompanho o futebol de modo consciente, este é o pior momento do futebol paranaense.
Se os campeonatos acabassem hoje, teríamos quatro representantes na B, provando em fim que não temos síndrome de vira-lata, mas que o somos de fato.
O Atlético, em que pese a empáfia e a arrogância típica dos novos ricos, não consegue ser aquilo que pretende: um time de futebol. É um mercado, uma imobiliária, um corrupto gigolô do dinheiro público, enfim, tudo. Menos um time de futebol.
O Paraná, é um adolescente que, embora nascido em berço esplêndido, gastou tudo que ganhou nas drogas. Se afundou e agora tenta se recuperar, sem muito afinco com tudo, tanto que ainda mora embaixo da ponte e uma recaída em 2019 é quase certa.
Ao Coxa, talvez por ser o mais tradicional, ou, quem sabe por ser meu time do coração, restou o papel mais vergonhoso, humilhante e difícil de ser alterado: o da madame velha, ex-rica, hoje falida, cheia de joias penhoradas, que não desce do salto e não quer perder a pose.
Arrota caviar mas come sardinha, e mantém sob suas asas um sem números de serviçais inúteis, pois, não pode deixar transparecer à sociedade que está tão mal assim.
O atlético já assumiu sua condição de corrupto; o Paraná já reconheceu-se adicto, mas o Coxa, ainda não deu-se conta que faliu. Além disso, quanto mais velho mais difícil é abrir mão de certos hábitos e manias, sobretudo quando a velha em questão é mal aconselhada por outros tantos velhos falidos e intrometidos.
O Coritiba está interditado, imóvel, vegetal, sendo curatelado de três em três anos pelos mais próximos familiares. Esta nefasta família de convenientes inimigos só será destituída quando enfim o inventário for aberto, e declarado morto o Coritiba. Só então será possível pegar o que sobrou e construir um novo clube.
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Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)