Fiquei sabendo hoje da passagem de um dos maiores ídolos de nossa torcida Coxa Branca. Dirceu Kruger, ou melhor, o Flecha Loira foi um dos maiores nomes que vestiram a nossa gloriosa camisa Alviverde.
Além de artilheiro, sua agilidade e rapidez, faziam do craque da camisa 7 ou 9 referências em sua histórica trajetória esportiva. Foi técnico interino por várias vezes, técnico de categorias de base nos áureos tempos de revelações de vários jogadores. A torcida gostava dele, pois era muito humilde e tinha um respeito por todos, mesmo quando teve aquele choque quase fatal com o goleiro do Água Verde em 1970. Superou aquele momento e voltou para mostrar que valeu a pena lutar pela vida, pois ganhou vários títulos vestindo nossa camisa.
Alguns amigos torcedores do time rival ironizaram o fato dele ter entregue a taça do segundo turno do Campeonato Paranaense, pois levava o seu nome. Mas, acima de tudo, Kruger era um esportista e sabia e tinha a hombridade de saber perder. Não como o adversário lá de baixo, pois quando ganhamos o título lá na baixada ou Arena como dizem por lá, não tiveram a mesma hombridade de saber perder e deixar ser entregue o troféu para nós. Foi vergonhoso esta atitude anti desportiva. Exemplo para muitos, o Flecha Loira saiu de cabeça erguida neste caso.
E agora, temos uma seleção lá no céu: Hamilton, Fedato, Carazai, Miltinho, Celio, Jairo, Tião Abatiá, Pescuma... e tantos outros! E chegou mais um, como uma flecha, o Flecha Loira.
Com certeza, toda a família Coxa Branca está de luto. Mais um personagem que nos deixou, um grande legado porém ele eternizou. Será sempre lembrado por muitos, inclusive quando verem a estátua que se encontra lá no Couto Pereira.
Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)