Tarcilo Proença
Coritiba Foot Ball Club 2020 em uma palavra – Mediocridade.
O time do Coritiba 2020 está a cara da Diretoria (conselho administrativo) e do Conselho Deliberativo, ou seja, um amontoado de incompetentes e inúteis. Daria até dizer que os últimos 3 elencos do Coxa (2018, 2019 e 2020) refletem exatamente a atual gestão (ou melhor, a falta dela) do Clube.
Essa diretoria, o G5, pode ser comparada a uma tartaruga em cima de um poste: ninguém sabe como ela chegou lá; ninguém sabe o que ela faz lá, nem mesmo a própria tartaruga; e ninguém sabe para qual finalidade ela foi posta lá, pois para gerenciar o Clube que não foi.
Nesses 3 anos o tal G5 apresentou comissões técnicas pífias, elencos horríveis, com um departamento médico (DM) que leva quase um ano para tratar uma unha encravada, e uma preparação física ineficiente e de resultados lastimáveis. Ressalva feita aos preparadores dos goleiros.
Sobre os times montados, se é que podemos chamá-los assim, estão mais para uma colcha de retalhos, costurada, normalmente, com aqueles pedaços de tecidos velhos e que ninguém mais quer. A cada dia que passa, esses retalhos envergonham mais a nossa camisa, que, para nós torcedores, é um manto sagrado, muitas vezes, nossa segunda pele.
Vamos a uma rápida análise do atual elenco.
O Coxa tem 3 vitórias nesse brasileirão. A primeira sobre o RB Bragantino; só ganhamos porque à época, o adversário estava numa fase ruim e jogou com um a menos. A segunda sobre o Sport, que também estava numa fase ruim, e contamos com a colaboração do goleirão deles, que fez aquele pênalti infantil no finzinho do jogo. E a última vitória, sobre o Vasco, que entrou com um time misto (reservas e titulares), aonde também fomos ajudados por um jogador adversário que cometeu uma penalidade máxima desnecessária e, ao meu ver, contamos com a colaboração do juiz que não marcou um pênalti para o Vasco no final (muitos irão dizer que não foi, mas garanto que se fosse a nosso favor, iríamos reclamar a não marcação).
O único jogador de futebol do atual time chama-se Rafinha. Todos os demais são retalhos. Acho que nenhum deles consegue fazer dez “embaixadinhas” com uma bolinha de tênis. Dou um desconto para os goleiros, pois tanto Wilson, que já deve estar de saco cheio de ficar salvando o time, quanto o Muralha, tem seus méritos, mas não são milagreiros.
No que diz respeito ao técnico Jorginho, ele não mostrou para que veio. Sei que o plantel que ele tem na mão é limitadíssimo e que a diretoria é fraca, mas nessas últimas 3 rodadas ficou claro que ele não tem o controle do time. Teve uma semana inteira de treino (artigo de luxo nesse período) antes de cada partida e o time não apresentou melhora alguma. Ele demonstra desconhecer seu elenco, ao armar o time titular, como também nas substituições feitas. Disse que precisa de atacantes, mas para que? Como a bola vai chegar ao ataque, se no meio só temos volantes? Está parecendo que também não conhece muito a sua função.
Vamos posição por posição:
Zagueiros:
- Rhodolfo: veio do então campeão da Libertadores, como reforço de primeira. Causou estranheza que nenhum outro clube tenha se interessado por ele. Agora estamos vendo o porquê - não sai do DM. Já é quase um ex-jogador.
- Sabino: veio porque não era aproveitado no limitado elenco do Santos. Começou bem e assim continuou por um período. Porém, começou a se achar “a última bolacha do pacote”, o “batedor oficial de pênalti” e voltou apresentar o futebol que o encostou no Santos.
- Filemon: parece que joga de calça jeans molhada. Lento, sem vontade e despreocupado. Vide o lance final contra o Vasco e a expulsão imbecil contra o Goiás.
- Nathan: nem sei se é do time ou integrante permanente do DM.
Laterais:
- William Matheus: não sabe marcar, apoia uma vez ou outra (quando acerta o cruzamento) e tem raros momentos de lucidez.
- Patrick Vieira: não tem condições de jogar em qualquer time da série A.
- Jonathan: não sei por que o contrataram. Mais uma Pastanada.
- Natanael: esse parece ter algum potencial, mas que logo vai se perder, se continuar jogando com essas tiriças.
Volantes (não sei qual é a neura que esse pessoal tem de contratar tantos volantes, sendo um pior que o outro):
- Os Matheus, Bueno e Sales: não são de todo ruins, mas estão mais para jogadores de série B.
- Galdezani: disseram que ele era um bom jogador, e ele acreditou. A partir de então despencou de produção, e só está no Coxa, porque nenhum outro clube o quis. Lerdo e apático, parece que só entra em campo porque está sendo obrigado (coitado, deve ser porque ganha pouco).
- Thiago Lopes: é jogador de futebol? Sugestão: volte a estudar.
- Nathan Silva: mais lento que Fiat 147 de ré numa subida e com ar-condicionado ligado. Outro sem vontade e despreocupado com o grupo.
- Hugo Moura: ainda é cedo para analisar o seu modo de jogar, mas tem demonstrado deficiência em um aspecto básico do futebol - o passe.
- Luiz Henrique: jogava bem na base. Subiu e parece que desaprendeu. Acho que ainda dá tempo de fazer o vestibular.
Meias (temos ???)
- Gabriel: lento, indolente e sem preparo físico, parece ex-jogador.
- Giovanni Augusto: vagaroso, sem vontade e sem condições físicas, parece ex-jogador.
- Sarrafiore: cedo para tecer qualquer comentário sobre ele, mas veio para o Coritiba porque não teve espaço no Inter, e pelo visto, Jorginho também não vai aproveitá-lo.
- Yan Sasse: sugestão - volte a estudar.
Ataque (temos???)
- Robson: apresenta bastante vontade, porém tecnicamente é limitado.
- Neilton: também é cedo para tecer qualquer comentário.
- Vanderlei: com todo respeito, já é ex-jogador.
Temos outros jogadores que por deficiência técnica, ou pressão de empresários, de conselheiros, ou por outros fatores estranhos aos sócios e torcedores, simplesmente não jogam, ou quando entram, é numa furada.
Poderia escrever um pouco mais sobre outros assuntos, tais como a tentativa de transformar o Coxa numa Portuguesa de Desportos; os problemas internos, e antigos, do Coritiba que minam a nossa categoria de base, mas isso fica para uma próxima oportunidade.
Para agora, o importante é tirar a tartaruga que está em cima do poste, o ideal seria antecipando as eleições para o final do 1° turno do brasileirão, assim os novos dirigentes poderiam acompanhar qualquer iniciativa para tentar reverter a provável situação catastrófica que o time estará (tomara que eu esteja errado), até assumirem em definitivo em janeiro. Em que pese já estarmos em outubro, e os mandatários queriam uma virada de mesa para ficarem até fevereiro, e os conselheiros “nem aí para a hora do Brasil”.
Todavia, o pleito já está marcado para 12 de dezembro, que a meu ver deveria ser realizado com chapa única, sem resquícios da atual diretoria, assim todos estaríamos voltados para o mesmo objetivo – a instituição CORITIBA FOOT BALL CLUB.
Saudações Coxas-Brancas.
Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)