Entrevista coletiva
Por: João Carlos Sihvenger
O que levou a esse resultado e qual a consequência? “Apesar de termos nos distanciado um pouco do G4, ainda temos todas as possibilidades, não perco a confiança. Fizemos hoje talvez o pior primeiro tempo sob meu comando, mas iniciamos bem o segundo, empatamos, mas não deu tempo de jogar com essa vantagem, pois o Guarani teia que vir para cima. A responsabilidade sempre é minha que sou o treinador, falei isso no vestiário, fizemos as substituições, tentamos de tudo, tivemos uma boa posse de bola, sabíamos o quanto importante seria essa vitória na nossa caminhada, mas agora temos que nos acalmar, voltar para Curitiba e treinar muito para o jogo diante do líder no domingo, tentar corrigir os erros que cometemos hoje para que não se repitam”.
Faltou atenção da defesa nos gols que o Coritiba sofreu? “O que faltou em alguns momentos foi uma reação mais rápida. Destaco o Natanael que foi muito bem hoje marcando o Airton não o deixando jogar, mas repito que a responsabilidade é minha, sempre debatemos internamente com os jogadores o que poderia ter sido feito melhor. Vínhamos de três jogos sem tomar gol e não posso por causa de um jogo colocar uma carga em cima da equipe. Quero ressaltar a presença de nosso torcedor aqui hoje e dizer que precisaremos mito da presença deles lá no Couto no domingo”.
A equipe vinha de três jogos sem tomar gols, o que houve hoje? “A crítica tem que ser individual e internamente, fica muito mais fácil fazer um elogio abertamente, mas a critica não é assim. Vamos ver como foi o posicionamento, como poderíamos marcar melhor, como interceptar aquela bola etc”.
Por que a insistência com o Robson até quase o final do jogo? “Não houve insistência nem teimosia, Robson é um jogador muito importante, nosso capitão, jogador que se movimenta, é um jogador de bola parada muito importante. Agora, assim como todos os jogadores, existem momentos em que as coisas não dão certo, e quando colocamos o Brumado, nós tínhamos que colocar peso na área e isso nós conseguiríamos com o Robson. No final, tentamos de todas as formas conseguir o empate, não deu certo, mas não perco a esperança nem a credibilidade que tenho com os jogadores e eles tem comigo. Isso não quer dizer que não deve haver mudanças, eu como treinador tenho que enxergar o que está acontecendo e ver o que podemos melhorar”.
Agora o desafio é contra o Novorizontino, e o Coritiba não pode mais se dar ao luxo de perder duas partidas seguidas. “Neste momento o importante é pensar no jogo de hoje para entender o que aconteceu. O importante é ter a cabeça fria. Já vi e revi os gols que tomamos e o gol que fizemos. Quando cheguei aqui ninguém acreditava, de repente começamos a viver uma euforia e eu baixei a bola porque é importante que tenhamos essa consciência, temos mais 14 jogos dificílimos, mas estou confiante de que vamos conquistar os pontos necessários, tanto dentro como fora de casa”.
O que está faltando para ter o equilíbrio defensivo e ofensivo, já que a defesa vinha bem, mas o ataque faz poucos gols? “Está faltando o gol, simples assim. Mesmo no jogo que perdemos contra o Botafogo (SP), tivemos várias chances e não fizemos. Temos que trabalhar mais as movimentações ofensivas. Acho que até já conseguimos este equilíbrio mesmo com a equipe fazendo poucos gols, pois vencemos os últimos três jogos, fizemos um gol em cada jogo, mas a equipe foi muito mais ofensiva do que os adversários.
Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)