Ataque que não marca
Por: Ricardo Honório
A derrota para o América e mais uma partida sem marcar gols — a segunda consecutiva — acenderam o sinal de alerta no Coritiba. A torcida começa a temer que a fragilidade ofensiva custe caro na reta final da Série B.
Os números não mentem: o Verdão tem apenas o 12º melhor ataque da competição, com 28 gols em 27 partidas, média pouco superior a um por jogo. Em dez rodadas, o time passou em branco — e em todas elas deixou escapar pontos preciosos, com cinco empates e cinco derrotas.
É fato que a baixa produtividade dos atacantes influencia diretamente na campanha. O Coritiba poderia estar brigando na parte de cima da tabela com muito mais segurança se tivesse transformado suas chances em gols.
Mozart tem repetido nas coletivas que acredita no potencial de seus atacantes para dar a resposta dentro de campo. No entanto, a paciência do torcedor começa a se esgotar. A verdade é que a confiança precisa ser acompanhada de ajustes: seja na escolha das peças, na forma de jogar ou até em alternativas mais ousadas, o time não pode seguir dependendo de lampejos para vencer.
O campeonato entrou em sua fase mais decisiva, e se o Coritiba não reencontrar o caminho dos gols rapidamente, o risco de ver o acesso escapar aumenta a cada rodada. Não basta apenas acreditar: é hora de agir.
Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)