Entrevista coletiva
Por: João Carlos Sihvenger
O que pensou sobre a partida e porque a demora nas substituições? “Não demoramos nas substituições, o time estava bem encaixado. Substituímos o Zé Gabriel porque machucou-se, e o Josué que cansou, senão ele poderia ir até os 30 ou 35 minutos pois estava muito bem no jogo. Mas depois do empate optamos por colocar jogadores de velocidade e no segundo tempo, devido às condições do campo, praticamente não houve jogo, só uma pressão por parte deles e numa jogada infeliz do Thalisson que não havia nenhuma necessidade de fazer a falta, tomamos o gol, a barreira abriu e isso não pode acontecer. Foi uma derrota dolorosa, mas ainda estamos a oito pontos do G4 assim como a oito da ZR”.
Por que o Coritiba não consegue segurar a vantagem no placar? Por que a entrada do Bianchi? “Hoje o campo atrapalhou muito. No primeiro tempo, com o Zé Gabriel estávamos conseguindo girar a bola de um corredor para outro, já no segundo tempo eles fizeram uma pressão com os zagueiros e bolas longas. O Bianchi poderia ter decidido o jogo, o Brumado também teve a chance de fazer o segundo, mas tomamos um contra-ataque e o segundo gol deles. Pedimos desculpas ao torcedor pelo que estamos fazendo eles passarem, nós também estamos muito machucados, ainda é possível o acesso, estamos a oito pontos do G4. Temos que ter serenidade, sem colocar a culpa em ninguém, a responsabilidade é minha, vamos conversar com os jogadores sobre os erros cometidos”.
Por que o time atacou pouco no segundo tempo? “Chegamos a baixar um pouco as linhas de marcação, foi quando chamei atenção deles para subir as linhas, mas não conseguíamos manter a posse porque o campo não permitia, eles pressionaram com bolas alçadas na área e puramente na vontade e conseguiram o gol de empate numa bola parada e falha nossa”.
A derrota como foi hoje pode abalar o time? O que projetar para o próximo jogo no Couto? “Machuca muito, mas futebol é assim. As chances diminuem, mas ainda é possível o acesso desde que tenhamos os resultados necessários. Quanto ao próximo jogo, vamos acalmar a cabeça pois ainda estamos de cabeça quente”.
Acha que a torcida passou dos limites tentando invadir o campo? “Não sabemos o que aconteceu, não sabemos se algum jogador da reserva do Operário provocou, mas isso não é o ideal. Entendemos a revolta da torcida, mas esse tipo de situação não é o ideal, não é necessário tanto ódio assim”.
As mudanças feitas pelo Operário chegaram a surpreender? Como projetar as partidas futuras? “Não havia uma questão tática no segundo tempo, o que houve foi bola espirrada, na base da vontade, fizeram o primeiro gol numa falha nossa defensiva, a barreira não pode abrir de jeito nenhum como aconteceu. O que projetamos é que não podemos ter mais erros como os que estão acontecendo, não podemos perder pontos em casa e conseguir somar pontos fora”.
Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)