Entrevista coletiva
Por: João Carlos Sihvenger
Antes de falar sobre o jogo, o técnico interino do Coritiba James Freitas fez questão de ressaltar o apoio que vem recebendo, tanto ele como os jogadores, por parte do “presidente”, até em função de tudo o que vem acontecendo.
Sobre o jogo, ele disse: “Viemos de uma boa partida contra o Avaí, não merecíamos a derrota, esse jogo do Avaí impactou muito no jogo de hoje, conseguimos fazer 20 minutos num ritmo muito bom, e naturalmente fomos perdendo um pouco do “panche”, em função do desgaste. No segundo tempo percebemos que a equipe precisava de um respiro e começamos a fazer as trocas, lembrando que nosso elenco é jovem e vem amadurecendo nos jogos, então hoje foi um jogo difícil para nós”.
Em relação à jogadores que renderam bem no paranaense e agora tiveram queda no rendimento: “Fizemos alguns bons jogos no paranaense, com domínio técnico e tático, mas série B tem componentes diferentes, muito físico e muita disputa. O Guarani tem um time muito bom, foi um jogo difícil. O nível da série B é melhor que o estadual o que faz com que a competição seja mais equilibrada”.
Sobre a personalidade dos jovens jogadores neste momento de pressão na busca pelos resultados: “Tivemos muito cuidado com esses jogadores mais jovens, Lucas Ronier, 19 anos, Brandão também, estão amadurecendo na competição. Brandão terminou o jogo extenuado, fez um grande trabalho com a bola longa do Lucas e esteve atento o tempo todo. O Ronier foi bem contra o Avaí e hoje repetiu, jogador de muita qualidade, que usou todo seu talento para fazer o gol”.
Explicando as substituições principalmente do Ronier, e a manutenção do Frizzo e o grande domínio do Guarani no segundo tempo: “Contra o Avaí tivemos uma posse de bola bem melhor, hoje foi diferente em função do nosso desgaste. O Ronier já havia pedido substituição com 15 minutos no segundo tempo, Natanael estava preocupando, pois em várias vezes colocou a mão no posterior, o Gelado vinha bem desgastado, então temos que administrar as trocas. O Frizzo estava mais inteiro no jogo e o Ronier pediu duas vezes para sair, então foi mais para administrar a questão do cansaço, que em consequência diminui a posse de bola e o adversário aproveitou e tomou conta das ações. Ressalto que a defesa foi importante para neutralizar as ações do Guarani, e, em função do desgaste, não conseguíamos escapar num contra-ataque que eles estavam nos oferecendo”.
A respeito da interinidade como técnico do Coritiba: “Sou funcionário do clube, se houver a contratação de um novo técnico, eu volto ao meu cargo que é auxiliar técnico, mas estou focado no próximo jogo para entregar um bom jogo em Novo Horizonte e brigar pelos três pontos”.
Agora falando sobre o jogador Andrey, que nem relacionado está sendo: “Hoje ele não estava na lista de relacionados porque estávamos pensando numa linha de três com características mais defensivas, dependendo das características do jogo, e num cenário que precisássemos de jogadores para abrir o time, tínhamos o Figueiredo, David Da Hora, e o Yago, jogadores com mais versatilidade na frente, e para segurarmos o jogo no final, tínhamos que ter jogadores como Bianchi e o Geovane. O Andrey vem treinando bem, mas é uma questão de equilíbrio do time, tanto na função de estar vencendo como perdendo o jogo”.
Por último, falou sobre o potencial do Ronier: “Nos treinamentos observamos que ele tem a facilidade de trazer a bola para dentro e finalizar, o Wesley a mesma coisa. O Ronier quando pega essa bola na quina da grande área tem achado bem a bola no contrapé do goleiro, e faz isso nos treinamentos. Sabemos da excelente condição técnica dele e ele se projeta como um jogador com grande futuro pela frente”.
Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)