Entrevista coletiva
Por: João Carlos Sihvenger
Como preparou o jogo de hoje, vindo de uma derrota para o Paysandu, com uma viagem no meio e mais a questão psicológica? “Precisávamos dar uma resposta para o torcedor e para nós mesmos, aquele foi um resultado atípico, mas doloroso pela forma que foi, então tentei abordar as coisas boas que fizemos até aqui, tivemos só uma sessão de treinos. Falando do jogo, os primeiros 30 minutos não gostei, porém depois do gol do Ronnier passamos a controlar o jogo e no segundo tempo competimos mais, fomos mais agressivos, fizemos o gol com o Delatorre que foi anulado, óbvio que queríamos ter vencido, porém, em termos de performance saio satisfeito daqui”.
Além da volta do Maycon, você fez outras três modificações na equipe com as entradas de Alex Silva, Delatorre e Claysson, pode explicar melhor o que queria com isso? “O Yuri havia sentido no jogo com o Paysandu, o Claysson entrou muito bem, a saída do Coutinho foi por característica de mobilidade, perfil atlético e bola parada. O Alex, quando se lesionou era o titular e ele complementa o Josué e o Ronnier, e tem uma característica física diferente do Zeca. Estudamos o Athletic e vimos que o Max é um ponta bem ofensivo e defende pouco, embora ele tenha ficado no banco e tenha entrado depois. Saio satisfeito com o desempenho, mas não com o resultado porque jogamos sempre para vencer”.
Por que não gostou dos primeiros 30 minutos, como mencionou anteriormente? “Pelo fato de que não competimos como devíamos competir, tanto que o gol deles sai de um cruzamento, perdemos alguns duelos, e isso me incomodou nos primeiros 30 minutos. O ponto positivo foi de que conseguimos reagir dentro do próprio jogo e no segundo tempo tivemos o controle do jogo, as melhores ações, enfim, foram 60 minutos importantes, porém o jogo tem 100 minutos e não podemos nos dar ao luxo de não jogar no nosso nível durante esses 20 ou 30 minutos. A gora vamos nos mobilizar para o jogo com o Amazonas e espero que nosso torcedor lote o Couto como sempre”.
Acredita que o time poderia ser mais agressivo, apesar do controle no segundo tempo? “Mudamos a estrutura no segundo tempo, deixando o Josué e o Sebá um pouco mais soltos e trouxemos os pontas um pouco mais por dentro para que atacassem mais o espaço entre lateral e zagueiro. Foi assim com o Ronnier e Claysson por dentro, depois o Yuri e o Nicolas, para que o Sebá, depois o Vini, o Josué depois o Carlos, recebessem a bola sem pressão, porque a linha dos laterais do Athletic era mais conservadora. O Athletic vinha num momento importante, mas se tivesse que haver um vencedor nesse jogo, seria nós, pelo que fizemos no segundo tempo”.
Como chega o Coritiba para esse fim de primeiro turno e início do segundo, com uma pontuação interessante que o time possui? “É uma pontuação importante, igualamos a campanha de 2019 faltando ainda uma rodada. Em termos de desempenho, como sou crítico do meu trabalho, acredito que podemos melhorar, principalmente no setor ofensivo e acredito que vamos produzir mais. O Ronnier fez seu primeiro gol na competição após 18 jogos, é um jogador que entrega quatro a cinco gols pelo menos, o Yuri também vai entregar gols, o Delatorre, o Coutinho, o Josué já tem cinco, enfim, o Everaldo, o Nicolas, todos vão entregar mais e tenho certeza de que vamos crescer no coletivo para que eles individualmente também cresçam”.
Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)