Entrevista coletiva23/07, 00h36

Sou responsável por muitas coisas, mas é um esporte coletivo e dependemos de algumas respostas da parte de campo também!

Confira o que disse o técnico do Coritiba, Fábio Matias, após a derrota por goleada para o Santos.

Por: João Carlos Sihvenger

O técnico Fábio Matias fez uma avaliação do jogo, em que o Coritiba teve sua pior derrota no campeonato: “O gol logo no início desmantela qualquer estratégia de jogo. A situação atual nossa é minha responsabilidade e dos jogadores também, ou seja, é uma responsabilidade coletiva. Temos que buscar a recuperação sem demora, com os jogadores que estiverem mais preparados para isso, e buscar o resultado positivo no sábado”.

Sobre a mudança tática já no primeiro tempo, com a substituição do Benevenuto pelo Eberth: “A substituição foi porque, com o Santos na frente no placar, ia baixar um pouco as linhas e precisávamos de mais profundidade para poder jogar. No segundo tempo tivemos oportunidade de fazer um gol, mas o Santos foi mais efetivo e eficiente e fez o terceiro e terminou com a vitória. Tivemos oportunidades de fazer pelo menos um gol no começo do segundo tempo, mas não fizemos, isso gerou um desconforto para nós dentro do jogo”.

Em relação aos gols tomados nesses últimos sete jogos sem vencer, o que pode ter acontecido? “Nosso nível de concentração caiu, principalmente na bola parada do adversário. Temos treinado muito isso, mas não está surtindo efeito. Temos que buscar soluções internas para isso”.

Como será o trabalho mental e emocional com os jogadores para o jogo de sábado, contra a Chapecoense, em virtude dos protestos que a torcida tem feito? “Precisamos recuperar todos os atletas mentalmente. Esse será o objetivo nosso durante a semana. Sabemos que vai ter pressão, mas temos que ter tranquilidade para poder trabalhar. Temos que nos recuperar, não tem outro aspecto, por isso mencionei que os atletas que estiverem melhor preparados é que vão estar na frente. Como já falei, sou responsável por muitas coisas, mas é um esporte coletivo e dependemos também de algumas respostas da parte de campo também”.

A escalação para o próximo jogo passa por isso, ou seja, os atletas que forem identificados como mais aptos na questão emocional? Estão existindo cobranças ao trabalho da comissão técnica por parte da diretoria, em relação a esse jejum de resultados? “A cobrança tem que ter e é natural. Para o próximo jogo temos que ter os melhores jogadores na questão emocional, técnica e tática. Se não tivermos isso, vamos acabar sucumbindo, e hoje percebemos isso, logo na parte inicial do jogo. Até tivemos algumas tentativas para buscar recuperação dentro do jogo, de competir, mas o Santos foi melhor”.

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