Entrevista coletiva22/09, 00h38

Uma derrota difícil de digerir!

Confira o que disse o técnico Mozart na coletiva pós jogo, após a derrota do Coritiba para o América (MG) em Belo Horizonte.

Por: João Carlos Sihvenger

Como explica o que aconteceu em campo? O Coritiba criou muitas chances, mas não marcou, sofreu o gol e no final teve o pênalti não marcado. “Uma derrota que é difícil de digerir, criamos situações importantes, bola na trave, defesas do goleiro. A questão da arbitragem, acredito que todo mundo viu pelas imagens que foi pênalti, o juiz brigou com a imagem. Era um jogo para nós ganharmos, nem o empate era justo então saio incomodado por isso, porque era um jogo importante para nós ganharmos, 20 chutes, seis no gol, então criamos para vencer. Concedemos muito pouco, e numa jogada de erro nosso sofremos o gol. A questão do pênalti não foi só esse lance, tem o lance contra o Remo, o gol de Delatorre contra o Paysandu, o lance do Atlético Goianiense, do Vila Nova. Não tem como se equivocar com a imagem, mas o Lucas se equivocou e de maneira grave e é muito cômodo para ele não ter que vir se explicar aqui como eu estou agora. Eu estaria preocupado se não tivéssemos tido desempenho porque o desempenho te aproxima da vitória e nosso desempenho hoje foi importante. Agora é criar uma atmosfera de final porque vamos enfrentar um time do G4, e precisamos do suporte do nosso torcedor”.

Qual sua opinião a respeito do adversário, acha que a vitória não foi justa? “O América não deveria estar na situação que está, não quero entrar no mérito do porquê, tem um elenco qualificado e o Alberto é um excelente treinador. Sabíamos que seria um jogo difícil, mas fico incomodado por nós termos concedido tão pouco e perder o jogo da maneira que foi. O gol foi uma jogada isolada e teve o episódio do pênalti não marcado”.

Porque tirou o Wallison que vinha bem no jogo, para a entrada do Josué? “O Wallison teve um desgaste grande e até foi culpa nossa, pelo fato dele ter percorrido uma distância grande, dando sprint e se juntando no setor da bola. Eu quis manter o Sebá e o Vini com pouco mais de saúde, para deixar o Josué mais livre, mas, duas semanas de ausência todo jogador sente, e era importante o Josué jogar pelo menos uns 30 minutos, que alinhamos com o departamento médico”.

Dentro do planejamento, Josué volta ao time titular? Em relação ao lance do pênalti, o juiz falou ao Josué e o Jacy no final do jogo de que o contato não foi suficiente, o que pensa disso? “O contato foi suficiente, é só ver a testa do Jacy rasgada, ele pega antes na bola e depois tem o contato do goleiro. Em relação ao Josué, minha decisão será baseada no feedback dele, vamos ver como se sente, ele nunca tinha tido uma lesão muscular, então temos que ver como vai se sentir no dia seguinte. Temos bastante jogadores para poder escalar, cada um com sua característica e baseado no adversário vamos fazer nossa escalação”.

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