Entrevista coletiva
Por: João Carlos Sihvenger
Não houve coletiva pós jogo após o amistoso em que o Coritiba foi derrotado pelo Santos por 4 x 1 no Couto Pereira, mas o técnico Mozart concedeu uma rápida entrevista para o canal oficial do clube:
O que tira de aprendizado nesse amistoso? “Estamos longe do ideal, não tivemos volume ofensivo, não competimos. Temos que melhorar muito, estamos muito distantes do ideal para fazer uma competição dura como é a série B. Temos que usar essa derrota como indignação, porque não encaramos como um jogo como realmente foi e isso me incomoda muito, pois é um jogo em que você está representando a instituição. Às vezes a vitória esconde bastante coisas negativas, mas a derrota expõe tudo o que você precisa melhorar e temos que melhorar bastante, por incrível que pareça a coisa mais difícil, que é pressionar alto estamos fazendo, tanto que nosso gol saiu através dessa pressão, mas do meio para trás tínhamos que ser mais agressivos, mais compactos, e estamos sofrendo gols devido à falta de organização defensiva, gols de bola parada, enfim, temos muito a melhorar, mas vamos corrigir”.
Testou diferentes formações e algumas estreias, o que tirou de positivo nisso? “O Nicolas estreou bem, apesar de um tempo sem jogar, é um jogador que te dá possibilidades, pelo perfil físico. O Coutinho e o Delatorre, apesar da mudança no intervalo, é uma formação que podemos continuar usando. Acho que foi o primeiro jogo do Aquino como profissional, apesar de que estava muito tempo sem jogar. O Bruno Melo deverá ter uma atenção maior para tentarmos recuperá-lo, então temos que recuperar esses jogadores para tentar encontrar o time ideal, que infelizmente não estou conseguindo devido a contusões e suspensões. Fizemos um jogo ruim, mas temos que recuperar a confiança e esse momento de críticas temos que usar como estímulo para revertermos e só faremos isso treinando e jogando, e só depende de nós e mais ninguém”.
Qual a expectativa para o próximo amistoso com o Botafogo no Rio? “Poderíamos passar esse mês somente treinando, seria mais cômodo para mim, mas nunca fui de me esconder, temos que encarar adversários difíceis, eu sabia que ia ser difícil, o Santos do meio para frente tem jogadores que desequilibram, mas poderíamos ter competido melhor. No sábado que vem, independente do que vai acontecer, temos que competir melhor contra o campeão brasileiro. Ainda estamos com o time em formação, apesar de três meses de trabalho e cabe a mim como treinador encontrar rapidamente a fórmula para sairmos dessa situação. Óbvio que tiramos pontos positivos, como o gol do Nicolas que saiu de uma pressão alta contra um time de série A. Precisamos corrigir, o adversário não pode criar situações de gol com muita facilidade, e isso se corrige com treinamento, não vejo outro caminho”.
Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)