ARTIGOS
A importância de uma cobertura num estádio de futebol
A Importância de se fazer uma cobertura vai muito além de causar conforto para nossa torcida, ela é essencial para a manutenção e qualidade do som dentro de nosso estádio, com ela nosso grito seria duplicado o que faria do Monumental uma verdadeira “Panela de Pressão”.
Para entender melhor:
Som
O ouvido íntegro pode ser sensibilizado por uma onda mecânica que se propaga num campo ondulatório (meio material), como o ar, desde que essa onda apresente intensidade suficiente e sua freqüência encontre-se dentro de certo intervalo subjetivo. A estas sensibilizações denominaremos por sensações sonoras. Em geral, ao estudo da produção (fontes sonoras), propagação e fenômenos correlatos sofridos pela onda mecânica sonora ou audível, denomina-se Acústica.
A velocidade do som
Nos líquidos e nos sólidos, onde as moléculas estão mais próximas umas das outras, a velocidade do som é bem maior do que em um gás.
Qualidades de um som:
Intensidade
É a qualidade que nos permite distinguir os sons fortes dos fracos.
As ondas sonoras são ondas mecânicas e portanto não se propagam no vácuo. São audíveis pelo homem quando sua freqüência se situa entre 20 Hz e 20.000 Hz.
Fontes de som
Em geral, as fontes de som são os corpos em vibração, como o cone de um alto-falante, as cordas vocais, etc.
A velocidade do som
Nos líquidos e nos sólidos, onde as moléculas estão mais próximas umas das outras, a velocidade do som é bem maior do que em um gás.
Qualidades de um som:
Intensidade
É a qualidade que nos permite distinguir os sons fortes dos fracos.
Timbre
É a qualidade que nos faz distinguir as vozes de duas pessoas, mesmo quando emitindo sons de mesma freqüência. Também permite diferenciar os sons de dois instrumentos musicais, mesmo quando eles emitem a mesma nota.
Altura
É a qualidade do som que nos permite distinguir os sons graves dos agudos.
Eco
Quando uma onda sonora encontra um obstáculo à sua frente, ela pode retornar à sua fonte por reflexão. O eco ocorre se a distância entre a origem do som e o obstáculo for, no mínimo, de 17 m.
A difração depende do comprimento de onda; é a propriedade que a onda apresenta em contornar (devido ao modelo de fontes secundárias, posto na teoria da ondulatória, no princípio de Huyghens) os obstáculos que encontra durante sua propagação.
Como o comprimento de onda (l) das ondas sonoras é bastante grande (enorme, em relação ao comprimento de onda da luz), a difração sonora é intensa.
A reflexão do som obedece às leis da reflexão ondulatória nos meios materiais elásticos e suas conseqüências. Convém frisar que a reflexão do som ocorre bem em superfícies cuja extensão seja grande em comparação com o comprimento de onda, determinando, por sua vez, novos fenômenos subjetivos conhecidos como reforço, reverberação e eco.
Esses fenômenos derivam do fato de que o ouvido humano discerne duas excitações breves e sucessivas, apenas se, o intervalo de tempo que as separa é maior ou igual a 1/10 do segundo (persistência auditiva).
Suponhamos que a fonte emita um som breve, que representaremos por (tá) e siga dois raios sonoros; um que vai diretamente ao ouvido (D) e outro que incide num anteparo A, reflete-se e dirige-se para o ouvido do mesmo observador (R). Dependendo do intervalo de tempo (Dt) com que esses sons breves (D) e (R) atinge o ouvido, poderemos ter três sensações distintas (reforço, reverberação e éco).
No reforço, o som breve direto (D)( tá ) atinge o tímpano e o excita-o e, antes de terminar sua completa excitação, chega o som breve refletido (R)( tá ) e reforça a ação do som direto. Isso ocorre porque o intervalo de tempo que os separa é menor que 0,1 segundo.
Na reverberação o som breve refletido (R)( tá ) chega ao ouvido antes que o tímpano, já excitado pelo som direto, tenha tempo de se recuperar da excitação (fase de persistência auditiva) e assim começa a ser excitado novamente, combinando tais excitações. Isso ocorre quando o intervalo de tempo entre o (D) e o (R) é maior ou igual a zero, porém menor que 0,1 segundo.
O resultado é uma 'confusão' auditiva o que prejudica o discernimento tanto do som direto quanto do refletido. É o que ocorre em auditórios acusticamente mal planejado.
No eco o som breve refletido chega ao tímpano após esse ter sido excitado pelo som direto e se recuperado dessa excitação voltando completamente ao seu estado natural (completa a fase de persistência auditiva), e assim, começa a ser excitado novamente, permitindo discernir perfeitamente as duas excitações ( tá tá ).
Quando o próprio observador é a fonte, como ilustramos acima, e pelo fato da sensação sonora persistir por 0,1 segundo, sua distância ao anteparo não pode ser inferior a 17 metros, caso queira ouvir o eco de suas últimas sílabas.
Tendo isso em mãos passei a analisar a necessidade de construirmos alem do 3º anel, o mais importante de tudo isso, um teto, uma cobertura, não sou físico e posso estar errado, mas passei dias calculando a porcentagem de som perdida quando gritamos “Coxa eu te amo” cerca de 40% das ondas sonoras produzidas por nossa torcida imensa se perde.
Pode se entender como uma torcida como a de baixo, consegue com pouca gente dar gritinhos que impressionam as TVs, imaginem a nossa torcida que alem de maior canta muito mais utilizando o mesmo artifício?
Não sou físico, apenas amo meu Clube. Por isso: “Monumental coberto em 2006!”
Jonatan Carlos de Souza, 30 anos, Eng Quimico, nascido em Irati. Jonatan reside em Curitiba, no bairro Portão e é Coxa-Branca de coração.
Bibliografia: www.saladefisica.com.br.
Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)