ARTIGOS
“E o diretor de futebol foi mandado embora. E o ingresso pro brasileirinho vai custar R$ 4,70. E contrataram mais dois. E ganhamos a primeira da semifinal. E, enquanto alguns peixes continuam a morrer pela boca, nós seguimos em frente, ainda que aos trancos e barrancos... A nossa diferença para os outros é que nós renascemos a cada instante e nos damos conta de que fazemos parte de uma história de conquistas, e isso é real, e isso é muito bom, ao contrário dos pequenos que rezam para que a noite venha logo e traga com ela sonhos de grandeza que nunca passarão disso, meros sonhos.
Como é bom ser Coxa-Branca. Ter algo em que acreditar e, mais do que isso, ter algo pelo qual lutar. A tranqüilidade de ter uma história de vitórias, de ter um passado de glórias, de poder encarar um percalço como um desafio e não como um castigo, de poder caminhar com os próprios pés sem depender de golpes de marketing ou de sorte, ah... Essa tranqüilidade ninguém me tira.
Não, não. Eu não acho que já está tudo bem. Sei que ainda estamos longe disso. Minha alma só se aquietará quando vier o título da primeira divisão do Campeonato Brasileiro, que é o que nos cabe almejar por conta da nossa grandeza. Mas resolvi dar um tempo e apenas exercer o meu direito de poder me orgulhar por ser torcedor do maior time do mundo. O resto é coisa pequena e a gente supera”.
Coxa, eu te amo!
Marcus Popini, do Rio de Janeiro.
Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)