ARTIGOS
“Um Planejamento Estratégico para o Coritiba!
Um governo não Pode ser melhor que a organização que Comanda!
C. Matus (em “Adeus, Senhor Presidente”).
Considerando a atual situação do Coritiba Football Club, fracassos em campo e pela inexistência de um planejamento, apresento uma proposta, (alternativas de ação), por meio de um planejamento estratégico para a Instituição “Coritiba Football Club”.
Planejamento estratégico diz respeito à gestão de governo, arte de governar. Quando nos perguntamos se estamos caminhando para onde queremos, se fazemos o necessário para atingir nossos objetivos estamos começando a debater o problema do planejamento. A grande questão consiste em saber se somos arrastados pelo ritmo dos acontecimentos do dia-a-dia, como força da correnteza de um rio ou se sabemos aonde chegar e concentramos nossas forças em uma direção definida, o Coritiba Football Club. O planejamento visto estrategicamente, não é outra coisa senão a ciência e a arte de construir maior governabilidade anos nossos destinos enquanto pessoas, organizações ou países.
O processo de planejamento, portanto diz respeito a um conjunto de princípios teóricos, procedimentos metodológicos e técnicas de grupos que podem ser aplicados a qualquer tipo de organização que demanda de um objetivo, que persegue uma mudança situacional futura. O planejamento não trata apenas das decisões do futuro, mas questiona principalmente qual é o futuro de nossas decisões.
Todos nós torcedores sensatos, que estamos onde o Coxa estiver sabemos que ao longo dos anos o Coritiba se tornou uma das maiores equipes do país, analisando é claro de forma geral, estrutura, títulos, patrimônio e sua grande e imensa torcida, mais apaixonada do que nunca. Mas sempre soubemos da falta de planejamento, da existência de “profissionais” que aceitem as mudanças, do dia-a-dia.
O Coritiba precisa de um planejamento estratégico, elaborar metas, desafios, apresentar propostas e trabalhar com consciência e em longo prazo, para todos que os objetivos sejam traçados.
“Planejar é uma coisa, fazer é outra...” é uma frase que não pode ser usada no Coritiba Football Club, este tipo de frase é um equívoco usado para tentar minimizar ou ridicularizar o esforço de um planejamento na organização. Os métodos de planejamento tradicionais, ao ignorar variável política, cortaram o caminho para o diálogo entre plano e gestão, relação absolutamente imprescindível para casar o “planejar” com “fazer”.
Para que tudo aconteça dentro do período estipulado e que o planejamento tenha fundamento é necessário seguir alguns argumentos que sustentam o planejamento estratégico, tais como a mediação entre o presente e o futuro, capacidade de lidar com surpresas, mediação entre o passado e o futuro, mediação entre o conhecimento e a ação, ou seja, ter uma visão situacional do momento.
Todas as decisões que tomamos hoje têm múltiplos efeitos sobre o futuro porque depende não de nossa avaliação sobre os fatos presentes, mas da evolução futura, dos processos que não controlamos, fatos que ainda não conhecemos, portanto os critérios que utilizamos para decidir as ações na atualidade serão mais ou menos eficazes se antecipadamente pudermos analisar sua eficácia futura, para nós mesmos e para os outros.
O processo de planejamento estratégico se alimenta da experiência prática do aprendizado institucional relacionados aos ERROS cometidos. Portanto, será preciso desenvolver meios de gestão capazes de aprender com os erros do passado e colocar este conhecimento a serviço do planejamento.
O enfoque proposto de planejamento, não é um rito burocrático ou um conhecimento que possa ser revelado a alguns e não a outros, mas uma capacidade pessoal e institucional de governar. O processo de planejamento não substitui a perícia dos dirigentes, nem o carisma da liderança, ao contrário, aumenta sua eficácia porque coloca estes aspectos a serviço de um projeto político coletivo. Neste modo de ver a política, o governo e o planejamento ninguém detém o monopólio sobre cálculo estratégico.
Os métodos mais tradicionais de planejamento são extremamente normativos, impessoais e se dizem neutros, pois pretendem amparados na “boa técnica de planejamento”. O enfoque participativo e estratégico do planejamento, no plano geral, estruturado através de quatro grandes passos, ou fases que podem ser recursivas e não-lineares, mas que representam o seqüenciamento lógico da elaboração teórica do planejamento, tais como, o Momento Explicativo, o Momento Normativo, o Momento Estratégico e o Momento tático Operacional, este por sua vez o momento de decidir, de finalmente agir sobre a realidade.
Por fim o método do Planejamento Estratégico e Situacional é antes de tudo um potente enfoque metodológico, com alguns princípios e visões filosóficas sobre a produção, a liberdade humana e o papel dos governos, governantes e governados. A análise de problemas, a identificação de cenários, a visualização de outros atores sociais, a Ênfase da análise estratégica são elementos fundamentais e diferenciados num planejamento estratégico.
Para que isso aconteça é necessário a participação de todos, para que os problemas sejam esclarecidos, que os erros sejam assumidos e que futuro seja planejado de maneira sensata, pensada e acima de tudo controlada.
Levar o Coritiba ao topo, ao lugar de onde nunca deveria ter saído. Com a união de todos, com o apoio de todos levaremos longe o maior clube dos paranaenses. Acima de nós somente céu, abaixo tudo o que se pode imaginar.
Somos todos nós, unidos em uma só Voz!
Coritiba Football Club – Maior que Tempo”
Dimmy Monteiro Brandão nasceu em 01/07/1980, é formado em Publicidade e Propaganda. Dimmy é Diretor de Marketing e Planejamento e é Coxa-Branca de coração.
Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)