ARTIGOS
"Voltamos a vencer. Eu, em particular, continuei meu calvário de escutar o jogo pelo rádio (B2, na internet), pois aqui no Rio a CNT transmite programação local. Pecado capital à parte, invejo quem pode ir ao Couto Pereira. Invejo quem pode acordar de manhã e pensar: “hoje vou ver o Coritiba jogar!” Mesmo que esse pensamento venha acompanhado de um suspiro de desalento, que por paixão dá lugar à esperança: “hoje a coisa vai andar!”
E domingo a coisa andou mesmo. Como não poderia deixar de ser. Vejo uma única razão para isso: os jogadores vestiram a camisa. Essa camisa alviverde que tem o poder mágico de roubar para sempre o coração de quem a olha, e de tingir a alma dessas pessoas com suas cores verde e branca.
Li de tudo hoje: nota 10 pra todo mundo, estátuas natimortas, fracassados acordando de sonhos de grandeza. Mas o que mais me chamou a atenção foi o respeito com que o Coritiba voltou a ser tratado. Eis como a coisa deve ser: o maior deve ser respeitado.
Obrigado aos jogadores. Parabéns aos torcedores. Mas que não fiquemos só nisso. Berço esplêndido, nem pensar! Que esse tenha sido apenas o primeiro passo de uma redenção. Que nos permitamos relaxar apenas após a volta olímpica, no final do ano.
A paixão que nos une é inigualável e nos torna imbatíveis.
Coxa, eu te amo!"
Marcus Popini, do Rio de Janeiro. Marcus é Coxa-Branca de coração
Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)