OPINIÃO
Sou obrigado a confessar: não torci contra o Coritiba, pois isso seria impossível. Mas quando o Kleber antecipou o natal do Wellington no sábado, cheguei a pensar: “melhor assim, pois se perdermos em casa não haverá como segurar o Estevam”.
Perdemos (claro que aquele resultado foi uma derrota!), e eu fiquei desesperado ao ver as horas voarem e o Estevam não. Pensava comigo: “não pode ser, eles não vão deixar a coisa por isso mesmo, eles vão se mexer...”
Eis que então, naquele que deve ter sido meu nonagésimo acesso à página dos Coxanautas na segunda-feira, pude respirar aliviado. Imediatamente eu voltei no tempo e me vi novamente no Couto Pereira, em 2003, vibrando e sorrindo de felicidade após aquela vitória sobre o Criciúma, no mesmo ano em que já tínhamos sido campeões estaduais de forma invicta.
Sei que não é possível transformar, em um simples passe de mágica, jogadores tecnicamente limitados em craques. Mas é possível transformá-los em guerreiros. Sei também que não seremos automaticamente guindados à primeira divisão simplesmente pelo fato de termos mudado de treinador. Mas essa mudança nos resgata o direito de voltar a ter esperança.
Essa mudança é daqueles que lava a alma, uma vez que ela resultou da nossa insistência em sermos respeitados e vistos como a razão de ser do nosso amado Coritiba.
Eu, talvez já abusando do direito de pedir, faço mais uma súplica, agora ao nosso eterno Capitão: Hidalgo, apóie o Bonamigo, pois não se trata do Bonamigo, mas sim do Coritiba. Faço também um agradecimento, agora ao nosso Presidente: Gionédis, obrigado por continuar tentando acertar. Acho que agora vai!
Que benção divina termos a chance e o poder de recomeçar a cada dia!
Coxa eu te amo!!
Marcus Popini, reside no Rio de Janeiro. Marcus é Coxa-Branca de coração.
Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)