Entrevista coletiva
Por: João Carlos Sihvenger
O que faltou ao Coritiba hoje? “Faltou bastante coisa. Não fizemos um bom jogo, criamos poucas situações e concedemos pouco também. Esses jogos fora de casa às 16h sempre tem que ligar um alerta nos jogadores, pois são jogos perigosos. Assumo a responsabilidade, fiz trocas que achava necessário fazer, para ver outros jogadores. Uma derrota que temos que superar rapidamente porque temos uma semana importante pela frente”.
Como projeta o jogo em Maringá? “Um time que gera dificuldades para todos os adversários, pois marca individualmente. Optamos por ir com um time B pois devido ao calendário, tivemos poucos dias para preparação, então temos a semana toda para preparar para o clássico, e espero que nosso time B consiga trazer um bom resultado de lá”.
Como analisa as equipes hoje, nos dois tempos? “No primeiro tempo ainda produzimos um pouco mais, tivemos duas cabeçadas com Brumado e Bruno Melo que foram boas chances. O time deles é um time que alonga demais a bola e é difícil de marcar porque espaça o time. Estamos no início e é sempre duro e tortuoso e as correções serão feitas, e vamos nos recuperar o mais rápido possível, às vezes esse tipo de derrota faz com que a gente cresça e isso vai acontecer. Vim aqui para vencer, para trabalhar e criar uma identidade para o time”.
Enfrentou hoje um time que está se preparando há mais tempo para a competição, enquanto você ainda busca o time ideal dentro da competição e já começa a pressão por resultados porque o campeonato é rápido. Como analisa isso? “É um campeonato de tiro curto e precisamos voltar a vencer. O desempenho hoje não foi bom, poderia ter sido melhor e podemos jogar melhor. Tivemos um período curto de preparação, não é uma muleta, mas é um fato. Precisamos encontrar a equipe ideal com jogadores que entendam o que é o jogo coletivo. Esse primeiro momento é um momento duro, já passei por isso antes e temos que assumir, no caso eu, a responsabilidade pela derrota porque a responsabilidade pelo mau desempenho é minha. Óbvio que vamos corrigir o que temos que corrigir porque sábado temos um jogo muito importante”.
O que o Coritiba precisa especificamente corrigir, pensando numa semana de jogos difíceis contra Maringá e Athletico? “Temos que ter mais infiltrações no setor da bola, criar mais situações, cruzar mais bolas na área, mas cruzamentos que gerem situações, assim como foi o do Ronnier para o Brumado. Não tirando o mérito do adversário, mas tivemos problemas na marcação no lance. Temos que ter mais volume ofensivo, no segundo tempo criamos muito pouco, temos que melhorar e vamos melhorar”.
Sobre o Rafinha? “Já tínhamos combinado de tirá-lo aos 10 ou 15 minutos do segundo tempo. Ele chegou 10 dias após o restante do grupo então sabíamos que ele teria no máximo 60 minutos de jogo”.
Como foi sua observação, como você havia dito em Curitiba, do clima diferente, do gramado ruim, que deve encontrar alguns assim na série B, enfim todo esse cenário adverso? “Quando encontrarmos um cenário parecido com esse estaremos muito mais preparados, pode ter certeza. A questão das trocas é necessária para este início, devido à parte física, ver outros jogadores e testar outra formação. Precisamos acelerar esse equilíbrio necessário porque o tempo é um artigo de luxo devido ao calendário brasileiro. Os jogadores tentaram, correram, mas não conseguimos manter o equilíbrio da atuação do primeiro tempo em relação ao segundo”.
Qual a prioridade da semana, ou seja, como será desenvolvido o trabalho? “Será pensando no clássico. Vamos nos reapresentar e iniciar os treinamentos para encontrar a equipe ideal para enfrentar o Athletico. Eles jogam com o Operário na quarta-feira, vamos assistir esse jogo e encontrar a melhor formação para enfrentá-los em casa”.
Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)