Entrevista coletiva
Por: João Carlos Sihvenger
Como você avalia o jogo de hoje? “Foram dois tempos distintos, no primeiro controlamos e fizemos o gol, no segundo tivemos mais dificuldade na primeira fase de construção, o Operário igualou nossa saída e o jogo ficou amarrado, até tirei o Everaldo para colocar o Brumado, com a ideia de fazer a bola chegar direta na última linha do Operário, mas não conseguimos fazer isso, portanto os dois tempos foram bem distintos. Assumo a responsabilidade de identificar quando o adversário muda de estrutura, o Pivetti nunca tinha feito isso. Nós mantivemos a forma de construção do primeiro tempo e eles mudaram a forma de jogar. Esse jogo será de grande valia para tirarmos coisas positivas e coisas que precisamos melhorar. Saímos frustrados pelo empate, tivemos problemas no segundo tempo na primeira fase de construção, mas vamos corrigir”.
O Operário marcou forte a saída de bola, como melhorar essa saída com equipes que marcam alto, o que deve ser constante na série B? “O que mais treinamos é como escapar dessa pressão alta. Discordo em relação à série B pois são poucos os times que fazem essa pressão de forma efetiva. Temos que saber sair dessa marcação, treinar para isso, para poder evoluir nesse tipo de jogo”.
Hoje o Coritiba enfrentou um time do mesmo patamar a nível nacional, já tinha sido assim com o Athlético, mas foi jogo de um tempo só, o que você tira do momento projetando o futuro? “Fico otimista principalmente pelo primeiro tempo que fizemos, mas o jogo de hoje serve de correção, principalmente para mostrar que temos que evoluir. Com um mês e pouco de trabalho tem coisas que não vão sair de forma automática. Pode ter certeza de que vamos evoluir, não tenho a menor dúvida disso”.
Qual a expectativa para o jogo com o Paraná? “Vamos nos preparar para o clássico já a partir de amanhã, precisamos somar pontos, independente da situação do Paraná, precisamos dar uma resposta ao nosso torcedor principalmente pelo segundo tempo que fizemos hoje, então vamos nos preparar para esta partida da melhor forma possível”.
Em relação ao Filipe Machado no jogo de hoje, com o Vini no banco? “O Vini começou a treinar conosco na sexta-feira passada, e optei por colocá-lo em 15 ou 20 minutos para ver como está o nível dele, e o jogo estava pedindo pois estávamos sofrendo com o jogo por dentro. E esses 20 minutos foram positivos para a continuação da competição”.
Sobre os garotos da base, no caso hoje, o Ronnier fez o gol, o Morisco defendeu o pênalti, e outros que estão entrando, você acha que chegarão mais maduros para a disputa da série B? “Tem o João, que fez mais um jogo sólido hoje, esses meninos não são apostas já há bastante tempo. O Morisco já está indo para a segunda temporada, a mesma coisa o Ronnier, e com protagonismo, o João se firmando a cada jogo, o próprio Thalisson que está fazendo um início de competição bem sólido, todos serão muito importantes na série B, não tenho dúvidas disso”.
A fato de ter sofrido com a marcação alta do Operário pode ter sido pelo desgaste de alguns jogadores, pela sequência de jogos e viagem desgastante? “Não quero usar o cansaço como muleta, nunca fiz isso. Não conseguimos escapar e foi mérito do adversário, vamos treinar e criar situações em que possamos sair dessa marcação, temos muita coisa para evoluir ainda e tenho certeza de que num próximo jogo em que o adversário faça essa marcação alta nós vamos conseguir sair dela, não tenho a menor dúvida disso”.
Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)