
Além das quatro linhas
Antes de dar início a esta postagem devo pedir-lhes desculpas por não ter postado nada no último mês. Tive alguns problemas pessoais que precisavam ser resolvidos, minha internet falhou por problemas no meu computador, aproveitei minhas férias para viajar e não consegui atualizar o blog. Neste meio tempo aconteceram coisas que mereciam ser postadas como o contrato que o Coritiba fez com a Rede Globo e a quantidade de jogos do Cori que serão transmitidos no Brasileirão. Mais um ponto positivo no ano em que podemos nos redimir de forma inconteste de tudo o que aconteceu nos últimos anos.
Mas vamos à pauta de hoje, falsificação. Nesta quinta-feira, 07, o Cori participará do I Encontro Nacional sobre Licenciamento de Clubes Profissionais de Futebol, evento que será realizado na bela Florianópolis. Um evento de suma importância para alavancar as vendas de produtos oficiais do Verdão e jogar para escanteio a pirataria, problema que atrapalha todos os grandes clubes do Brasil.
A falsificação não é um problema apenas do futebol, a maioria dos produtos tem seus similares copiados e no Brasil isso é massificado, principalmente pela alta carga tributária imposta aos produtos aqui vendidos. Com um salário mínimo de pouco mais de R$ 500,00 é de se entender que o brasileiro recorra tanto aos genéricos e isso no futebol é fatal para os clubes.
Camisas oficiais de jogo custam hoje entre R$ 100,00 e R$ 150,00, um preço alto para o magro salário tupiniquim. O problema é que o valor delas é carregado de impostos e, claro, da receita para o clube, ou seja, quem compra tem três opções, pagar a camisa a prazo, comprar um modelo passeio que normalmente é mais em conta ou esperar um ano e comprar depois da desvalorização natural do produto, no meu ponto de vista a decisão mais sensata e que costumo fazer com frequência sem vergonha alguma.
Todos os dias compramos e usamos produtos falsificados, é algo natural no Brasil pois pagamos impostos abusivos, mas vale uma reflexão quando podemos prejudicar algo que amamos como o Coritiba. Vou deixar de lado toda aquela conversa de que produtos falsificados sustentam o tráfico e não arrecadam impostos para a nação e focar no seguinte propósito: Você compraria um produto que prejudicasse a sua família e a sua felicidade? Comprando produtos piratas você prejudica o Coritiba e faz o caminho dele em busca dos títulos ser mais longo, árduo e inglório.
Quem ama o Coxa de verdade não compra produto pirata.
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Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)