Arquibancada
O grito de gol foi diferente. Os cânticos de guerra tiveram o som mais agudo, perdeu o grave, ficou mais bonito assim.
Foi linda a festa. O Couto foi só delas, das Gurias, de suas mães e filhos. Foi para aprender com elas como se torce, como precisa ser a convivência no futebol.
De uma punição, ficou a lição que nos deram. Pois que seja aprendida.
Pais e maridos conformados, levaram e foram buscar. No carro, no caminho de volta pra casa, perguntaram como foi? Elas responderam: queremos mais! Pode até ter vocês, mas desde que se comportem.
A festa inédita no país - quem sabe até no mundo, bem que podia ser o começo de um novo momento nas arquibancadas. E se não for, não foi por falta de exemplo.
Por um Couto Pereira cada vez mais cheio de mulheres e crianças. Pela paz nas arquibancadas. Uma ideia pra ser melhor pensada e aprimorada.
Que neste domingo (15), tenham deixado pelo Couto, uma semente deste belo espetáculo.
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Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)