Arquibancada
Uma coisa parece ser unanimidade. Teremos um ano mais difícil do que se podia prever. Com alguns nomes que até agora não deram certo, ou não resolveram, fica a torcida para que este seja pelo menos o ano de uma meia dúzia de atletas que permanecem no elenco em 2018, somados a outros que reaparecem e dois recém contratados. É verdade que alguns estão aí apenas para compor elenco, mas a tal da espinha dorsal ainda parece precisar de mais força para aguentar o tranco.
Augusto Oliveira, admite que se novos reforços chegarem, será para posições pontuais. O que é emsmo um alívio, porque cansamos de Filigranas, Edinhos, Andersons e Gettersons , em 2017.
Como parece que o Regional não será mesmo o torneio a ser vencido, pode até querer, mas já avisam que junto também está a prioridade de laboratório e fica o descompromisso e o aceite da torcida em apenas deixar que o campeonato paranaense seja o nosso termômetro. Onde vamos medir a febre que teremos mais adiante em dois torneios cujo compromisso creio, são mais sérios, a Série B e a Copa do Brasil.
Ainda gostaria de apostar que antes do Paranaense virá um meia armador de peso. Um 10 mais qualificado que tanto pedimos há anos. Sem demérito a Ruy, que volta pelo menos com a informação e a expectativa de estar em melhor forma do que quando saiu. Por enquanto o que temos é uma apresentação de 31 atletas. Poucos remanescentes do ano passado, dois reforços e muitos promovidos das categorias de base. O discurso da campanha obedece rigorosamente a prática. Oremos!
E é justamente esta postura de Samir Namur, em chamar para si a responsabilidade, que mais chama atenção neste início de temporada. O novo presidente dá a impressão de segurança no que faz. O problema é que sabemos que quando a bola rola, a história das conversas de treinos, de bastidores e vestiário, podem se perder e o que prevalece é o resultado.
Vamos mesmo ter que segurar a ansiedade, apostar e acreditar que o caminho esteja certo.
Apenas uma frase me chamou mais a atenção, na coletiva de ontem: Kleber, quando perguntado sobre o novo treinador, falou que Série B é diferente de sub-20. Disso sabemos, e o próprio Sandro também sabe disso. Eu só gostaria de saber se já não é um primeiro sinal de rebeldia e de oposição ao trabalho de Sandro Forner, de quem sempre foi líder e ditou as regras no CT da Graciosa. Gladiador arrematou dizendo que “claro ele sabe disso”, - mas parece ter deixado um aviso. Espero ter entendido mal esta sua colocação, meu caro Kleber?!
A opinião dos colunistas não refletem, necessariamente, a opinião do site.
Cada colunista tem sua liberdade de expressão garantida e assinou um termo de uso desse espaço.
Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)