Arquibancada
Fato é que o Coritiba não é tudo isso, como o Toledo também não foi ao vencer o primeiro turno, como o Atletico também não é a Alemanha ao fazer 8 no Toledo.
Circunstâncias do futebol que dizem muito pouco: as coisas podem apenas estar entrando nos eixos, mas ainda precisando melhorar muito, como afirmou o próprio treinador do Coritiba.
Não pelo resultado elástico, mas pela vitória convincente, mesmo que a gente leve em conta a limitação técnica do adversário, 4 X 0 foi até surpreendente, diante do que estavam nos oferecendo com aquele futebol medonho do primeiro turno.
Provocando os principais críticos de Thiago Lopes e M. Bueno, mesmo com muita má vontade, seguramente é preciso admitir que o meio ganhou em ofensividade e qualidade. E foi no primeiro fundamento que vinha errando muito: o passe que nos deu um time diferente.
O Coritiba foi mais corajoso e por isso mais perigoso na frente, propondo o jogo, buscando alternativas e achando muitas vezes. Resultado de treino, segundo o próprio Umberto Louzer.
Mesmo assim, acompanho muitos amigos comentaristas aqui do site. O histórico de anos, mais sofrendo do que tendo alegrias, nos coloca na condição do gato escaldado, inclusive lembrando a coincidência da goleada com o mesmo placar, contra o Foz, na abertura do primeiro turno e de insucessos que neste momento convém nem lembrar.
No vai a vem de sentimentos, do pessimismo ao otimismo, quero acreditar que no mínimo vencemos bem, de forma mais convincente pelo menos, e com esta vitória o Coritiba nos devolve um pouco da autoestima que nunca deveria ter sido perdida.
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Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)