Arquibancada
O Coritiba consegue finalmente renovar seu contrato de patrocínio com a Caixa Econômica Federal e garante mais um bom dinheiro, pelo menos até o final desta temporada - é o que diz a imprensa esportiva nesta quarta-feira.
Com problemas de certidões negativas resolvidas, a Caixa Econômica Federal deixa nos cofres do Coritiba, cerca de R$ 4,6 milhões, até dezembro de 2018, valores que podem ser maiores, dependendo dos resultados do time na Série B.
O contrato assinado é de valores menores se comparado com o do ano passado, quando o Coritiba recebeu R$ 6 milhões. É o resultado do legado da queda, quando terminou 2017 deixando a série A, caindo para a B, um preço que aos poucos vai trazendo prejuízos ao caixa do clube, entre outros problemas que já pagamos um preço alto desde o início do ano, como a qualidade do futebol. Pra não ser injusto com a atual diretoria, dá pra classificar nossos últimos 5 ou 6 anos como muito ruins.
Ainda ontem publiquei aqui mais uma vez texto que questiona a qualidade do departamento médico do clube. Ironizando a disputa que há entre dois departamentos do clube: o Médico e o de Futebol que, também há anos disputam quem tem mais atletas sob seu comando. Desde a era Jair Cirino, o Coritiba se caracteriza como clube dos chinelinhos. Os mais famosos Daniel e o alemão Baumjohann, que por aqui estiveram um ano inteiro sem que pudessem ser aproveitados sequer 90 minutos, em 2017. Coisas que parecem acontecer só no Coritiba, já enraizadas na cultura do clube e que ninguém nunca ousa explicar.
E já que falamos do CT da Graciosa, o CT das Bermudas, onde os assuntos somem, atletas desaparecem, temas polêmicos que são omitidos de forma no mínimo estranhas, cabe mais uma vez lembrar e perguntar por onda anda Kleber? A quantas anda o impasse criado com o jogador, que segundo dizem, não tem mais clima entre o grupo.
Seria de bom tom, mantendo a relação “aberta” proposta pelo presidente Samir, voltar a dar satisfação sobre o caso. Afinal, trata-se de um jogador caro - o maior salário entre os atletas - que não está sendo aproveitado. O que é grave para um clube que se diz endividado e cada vez mais com a corda no pescoço.
Ou o contrato com a Caixa Econômica foi fechado para garantir os salários do “Gladiador”, até o final de 2018?
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