Arquibancada
Chegamos onde permiti tolerar Antônio Oliveira ano passado e onde disse que justificaria os necessários ajustes para este início de temporada, proposto por Guto Ferreira.
Fugindo de comparações, porque ano passado é pra ser colocado na galeria dos piores anos de nossas vidas, talvez o pior em 114 anos. Para agora parece que demos um passo à frente, mas ainda muito longe do que esperamos, pelo eu menos é o que eu espero.
Aqui, onde trabalho, levei quase um ano pra me adaptar com as pessoas, com os costumes, com a forma de trabalho, com as exigências da chefia etc. Mas em nenhum momento me dei ao luxo de ser colocado no banco para ser poupado e substituído pra testar outros colegas. Tudo bem que futebol é diferente, mas nesta diferença passa o bom senso, o limite para tempos previamente planejados e finalmente chegar à qualidade pelo resultado.
No Coritiba vejo planejamento, não sei se certo ou errado, mas a princípio com equívocos no formato. A minha principal dúvida é com a dificuldade de entender como formar um time com conjunto se em nenhuma das 7 rodadas tenha conseguido colocar em campo o mesmo 11. Não por contusão ou cartão, mas sim por opção do treinador.
Guto justificou e classificou como “testes”, com o argumento de achar o melhor time. Certo ou errado, não temos o time titular e com isso não tem um Coxa-Branca que consegue escalar o time titular na ponta da língua, e pior, na véspera da estreia na Copa do Brasil.
Assim, não dá pra se estender nas críticas pela qualidade do time, porque não nunca haverá conjunto.
Então, a pergunta ao nosso digníssimo treinador é: Guto, você já tem na cabeça o time que estreia na Copa do Brasil? Mais uma: você tem treinado com este 11 em separado, no CT?
Se assim é, me surpreenderá mostrando um planejamento mantido em segredo e com isso ganhará a confiança não só da torcida, mas dos seus superiores. Do contrário, coloco em discussão seu planejamento.
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