Arquibancada
O plano era esse mesmo. Chegar pelo menos até o meio da semana com esta cara de idiota, ainda curtindo a vitória que nos deu o alívio necessário. Assistir Atlético e Cruzeiro com menos inveja, sem a obrigação de vencer o Flamengo, a única opção até a semana passada, (agora até um empate serve), mas também entendo que a vitória é uma questão de honra. Para devolver a desclassificação da Copa do Brasil, ainda não digerida.
O Coxa vive mais uma semana muito importante, mas anda muito mais em ritmo de eleições do que de futebol, aliás meu grande temor neste momento. O nosso foco deveria estar todo voltado para o departamento de futebol, que ainda requer o máximo de atenção.
Talvez por isso, sem chamar muito a atenção, o tema eleição vai se desenhando e caminhado por vias mais serenas do que manda o figurino de uma eleição num clube que vive um dos piores momentos administrativos de sua história.
As chapas de oposição não se apresentaram, e a menos que surja uma surpresa, Vilsão ainda aparece como o principal nome de um grupo que quase se dividiu, mas que neste momento parece chegar a um consenso. Pelo menos entre sócios e conselheiros com direito ao voto. Acomodam-se as coisas onde parecia que havia turbulência.
Até aí nada de mais, afinal, não temos tradição política, nunca houve bate chapa com o calor que se espera de uma eleição quando o atual grupo “pisou na bola” a ponto de comprometer tudo que havia conquistado no primeiro ano de administração.
As eleições ainda devem ficar em segundo plano, justamente porque em campo o time briga pra sair do sufoco e ganhar o direito de se manter na elite do futebol brasileiro, ano que vem.
Por isso mesmo, quando acordarmos, os caminhos para mais alguns anos já podem estar traçados e a nós caberá apenas reclamar, se necessário for.
Enquanto as atenções estão no desempenho do time, os bastidores conjecturam e costuram o futuro do clube por mais alguns anos. Malandragem política, usada pelas velhas raposas, que se perpetuam no poder.
Abre o olho, torcedor!
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