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Arquibancada
Se não somos os melhores (não me refiro ao time), falo de nós torcedores, somos ao menos autênticos e aqui parece que ninguém puxa o saco de ninguém. Exercemos há anos o direito de reclamar. Com isso desenvolvemos e ficamos bons na arte do dom da crítica. O Coritiba nos fez assim.
Guardadas as diferenças, nesta diversidade de opiniões, mesmo assim não fica neste final de 2023 nenhum sapo entalado ou mal digerido. Não cabem desculpas, nem passadas de mão na cabeça, porque creio na intenção única de todos, na proposta do melhor para o Coritiba. Por isso, a citação acima de que aqui não há espaço para puxação de saco.
Na diferença a gente cresce. Pelo menos deveria. Com diferenças ou não, meu desejo sincero de um 2024 mais calmo… ao clube e a todos nós. Porque merecemos um pouco de paz, entre nós, no clube e na arquibancada, com organizadas sem pisadas de bola nas decisões intenpestivas de invasão.
Que 2024 venha logo e 2023 fique como novo exemplo e que finalmente a lição tenha sido aprendida. Por nós e especialmente por dirigentes.
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9 Ver todos os comentáriosSou jornalista há mais de 30 anos. A profissão e a condição de torcedor, me fizeram aprender a policiar posições quando escrevo para tv ou rádio. Isso me desenvolveu muito o lado crítico. Costumo dizer que futebol é uma coisa e esporte é outra, bem diferente. Basicamente porque o futebol se transformou num produto da mídia e envolve muito dinheiro. O esporte amador, não. Sem dinheiro ele apenas sobrevive. É o caminho que o vôlei começou a tomar, por exemplo, mas ainda passa longe de ser o sucesso que é o futebol. Gosto de escrever sobre os dois: esporte e futebol. Jornalismo é minha profissão, o Coritiba minha paixão. Será um prazer estar aqui com vocês falando sobre tudo isso.
O Coritiba está na minha alma, muito mais até que no coração. Aprendi a gostar de futebol assim, de alma e também de coração. Sou do tempo do Belfort Duarte, hoje Couto Pereira. Isso foi no início dos anos 60. De lá nunca mais saí. Na década de 70, o Coritiba me conquista definitivamente, quando montou times inesquecíveis, várias vezes campeão. Período que passei a frequentar programas de rádio para tentar ficar o mais próximo que podia do futebol. Foi a época de Dirceu Graeser, no famoso"Viva o Futebol", na Rádio Clube, depois Rádio Cruzeiro. Foi o meu começo nos meios de comunicação. Vivo do jornalismo há mais de 30 anos, dedicados ao Rádio e principalmente televisão. Hoje sou muito mais da arquibancada. Sou mais torcedor e menos jornalista, principalmente quando o assunto é Coritiba.
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Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)
