Arquibancada
O grande diferencial deste elenco do Coritiba é alcançar o fundo do poço sem se repetir.
Como diz meu amigo João Pedro, a incompetência chega a níveis surpreendentes, agora alcançando as profundidades do pré-sal.
Quando você acha que já foram longe demais, conseguem nos surpreender cavando mais fundo. Não bastam os números vexatórios: 4 meses sem vencer, 122 dias,18 partidas sem saber o que é uma vitória.
Pelo que fez ontem em Porto Alegre, entendo que entramos na fase das surras, das goleadas, que é pra não deixar dúvidas, se é que alguém ainda duvidava da capacidade de superação deste time.
Não lembro quem, mas antes do início da partida contra o Grêmio, alguém costurava alguns motivos para esta situação que se meteu o Coritiba. Dizia que fora de casa talvez fosse um time mais tranquilo porque jogaria sem a pressão da torcida. Absurdo, mas a colocação é a pura verdade, embora possa ser triste e até engraçada. Porque isso faz parte desta incansável busca, de conseguir alcançar a cada rodada o fundo do poço.
Estamos diante de um caso raro no futebol. Um time que sem qualidade alguma, ainda abalado psicologicamente, pobre de tudo, com a máxima urgência precisa ser desfeito, sob pena de abrir uma brecha para que a incompetência se instale definitivamente no Alto da Glória e, mais adiante isso seja irreversível.
Aproveitando que já não somos mais os mesmos, faz uma limpa no elenco, promove a base que é pra gente pelo menos se sentir vingado e deixar estes caras marcados no mundo do futebol com uma demissão em massa e nunca mais conseguirem enganar outras torcidas. Porque com toda a vergonha que nos fazem passar, ninguém deste grupo se dignou em vir a público e nos pedir desculpas pelo seguidos vexames. Não que isso resolva, mas seria pelo menos digno.
Fora todo mundo! E antes que me esqueça: espero não ser necessário explicar o título.
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