Arquibancada
A fixação atleticana (me nego escrever atlético com h), parece não ter fim. Há anos passaram à nossa frente. Por algum tempo nos acompanharam pelo retrovisor. Período que tentamos uma aproximação, mas tomaram uma dianteira que vai demorar para alcançarmos.
Mesmo assim, ouço de torcedores, de atletas e até de dirigentes, provocações com o Coritiba. Certamente motivada pelo sentimento de frustração que o Coxa provocou neles durante todos estes anos, vencendo tudo, com raras comemorações do rival nos intervalos concedidos pelo Coritiba. Além da supremacia e status de time grande, muitas vezes dividindo o pedestal com os maiores, o título de Glorioso não só foi apropriado, mas sempre foi a expressão que definia bem o Coritiba e entalava em goela de atleticano.
São as razões que encontro para justificar a tiração de sarro com Coxa-Branca, como se o bicampeonato da Sul Americana tivesse sido vencido contra o Coritiba. Ou talvez porque sentem o renascimento do maior rival se aproximando quando olham pelo retrovisor.
Chagamos lá, pode esperar.
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Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)