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Arquibancada
A melhor partida nestas 12 que o Coritiba fez no campeonato regional, serviu para eliminar prematuramente o clube da competição. Então, a conclusão é que quase todo o trabalho feito até aqui, precisa ser jogado fora.
Em nenhum momento do regional, o Coritiba foi tão contundente como foi contra o Cascavel nesta melancólica despedida. Parou nas várias defesas do goleiro adversário - a maioria com chutes e cabeçadas em cima dele, que resultaram num zero a zero bem doído para a torcida que mais uma vez, na arquibancada jogou muito mais que o time em campo.
Pelo menos muito mais que muitos jogadores que devem abrir a lista de dispensa que precisa ser anunciada ainda esta semana. Pelo menos para dar satisfação ao torcedor.
Não dá mais pra admitir alguns problemas dentro do Coritiba. O principal deles é esta falta de compromisso e critério nas contratações.
Não vivo do futebol, mas sempre soube que Robson, Potker, Cadorini, Fabricio Daniel, Vitor Luiz e mais alguns que nem aproveitados são, nunca seriam solução. E é por onde deve começar a lista de dispensa.
Pra não falar de Manga, Moreno, Pinho, Trindade, Natanael e Bruno Viana, que ultimamente mais atrapalham do que ajudam. Precisam melhorar muito e jogar o que estavam jogando, Manga e Natanael em especial.
Mais uma vez estes nomes, junto com Antônio Oliveira, são responsáveis por mais uma grande decepção de uma torcida bem cansada de tudo.
Terça-feira tem Criciúma. O time vai de cabeça baixa. E se novamente ficar pelo caminho, será o fim de um projeto, na porta de um outro grande projeto que é o brasileiro.
Não vejo outra saída que não seja acertar em 100% nas dispensas e em novas contratações. E para que isso aconteça, é preciso contratar alguém com melhor entendimento do que é avaliar e trazer uma boa contratação.
Quase no fim desta gestão de mais um G5 que comanda o clube, é olhar para trás e se lamentar porque praticamente não saímos do mesmo lugar de há 10 anos.
Triste e cansado como torcedor, chateado por ver filha e outros pequenos torcedores que ultimamente mais choram e se lamentam do que comemoram alguma coisa.
O futebol é quase sinônimo de alegria e no Coritiba temos vivido um luto atrás do outro. Em algum momento isso precisa ter um fim. Se não for com acertos, será no fim do prazer que é o principal propósito do futebol.
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20 Ver todos os comentáriosSou jornalista há mais de 30 anos. A profissão e a condição de torcedor, me fizeram aprender a policiar posições quando escrevo para tv ou rádio. Isso me desenvolveu muito o lado crítico. Costumo dizer que futebol é uma coisa e esporte é outra, bem diferente. Basicamente porque o futebol se transformou num produto da mídia e envolve muito dinheiro. O esporte amador, não. Sem dinheiro ele apenas sobrevive. É o caminho que o vôlei começou a tomar, por exemplo, mas ainda passa longe de ser o sucesso que é o futebol. Gosto de escrever sobre os dois: esporte e futebol. Jornalismo é minha profissão, o Coritiba minha paixão. Será um prazer estar aqui com vocês falando sobre tudo isso.
O Coritiba está na minha alma, muito mais até que no coração. Aprendi a gostar de futebol assim, de alma e também de coração. Sou do tempo do Belfort Duarte, hoje Couto Pereira. Isso foi no início dos anos 60. De lá nunca mais saí. Na década de 70, o Coritiba me conquista definitivamente, quando montou times inesquecíveis, várias vezes campeão. Período que passei a frequentar programas de rádio para tentar ficar o mais próximo que podia do futebol. Foi a época de Dirceu Graeser, no famoso"Viva o Futebol", na Rádio Clube, depois Rádio Cruzeiro. Foi o meu começo nos meios de comunicação. Vivo do jornalismo há mais de 30 anos, dedicados ao Rádio e principalmente televisão. Hoje sou muito mais da arquibancada. Sou mais torcedor e menos jornalista, principalmente quando o assunto é Coritiba.
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