Arquibancada
Vender ou comprar? Parece ser esta a primeira grande questão a ser aprendida pela SAF que agora comanda o futebol do Coritiba, um negócio novo para o grupo gestor.
Negócio com boa lucratividade feito pelo G5, com Marcelino Moreno, por exemplo, que hoje se transformou em lucro colhido pelo grupo da Treecorp.
Da mesma forma surgem outras propostas de venda de outros talentos Coxa. Mas a necessidade de repor para o lugar de Moreno e de outras posições carentes há muito mais tempo, sem dúvida são mais emergenciais.
Talvez seja o momento para pensar numa famosa frase: “matar ou morrer”. A venda em excesso parece ser a morte anunciada, a carência de talentos ainda é bem maior que a necessidade de fazer caixa.
O momento é de gastar e não de vender. Coisa de torcedor preocupado com a qualidade do futebol? Pode ser, mas a verdade é que o torcedor ainda é o principal cliente do futebol. É do bolso dele que sai o dinheiro que financia todo o futebol. E se o cliente não está satisfeito, o negócio não vai pra frente. Regra número um para qualqer um que se meta a viver do comércio.
Em algum momento, se não acharem a mão certa entre a lucratividade ou o futebol com resultados, as consequências vão aparecer no esvaziamento da arquibancada. E mesmo que isso seja óbvio ao torcedor ou a quem vive o futebol já há algum tempo, no beabá da SAF que comanda o Coxa, parece ser uma lição ainda não aprendida.
Os segredos do mundo do futebol que, há muito virou um grande negócio, não permite erros e não permite espaço a amadores.
O Coritiba tem pressa, sua torcida também. A espera de anos pela retomada na dianteira do futebol brasileiro se arrasta em longos e cansativos anos.
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