Arquibancada
Chamado de professor muito mais pelo excesso de respeito do que pela função, mas também tem sem dúvida na profissão de treinador, os que de fato ensinam. Conheci e convivi com muitos. Verdadeiros transformadores de cabeça de bagre em atleta mediano.
Alguns gostam da denominação, outros adotaram porque já faz parte da história do futebol. O mais folclórico ainda em atividade e que faz questão de ser chamado de professor é Wanderlei Luxemburgo.
Na sua passagem por aqui, nos anos 90, quando treinador do Paraná Clube, do alto de sua arrogância, vomitava sabedoria de professor, mas conseguia também antipatia por isso. Ao contrário do nosso “professor” paraguaio que chegou quieto e se segura com bravura no cargo de treinador/professor, no comando do nosso glorioso Coritiba.
Gustavo Morinigo, que no começo ninguém sabia direito quem era, se Morínigo ou Morinígo, hoje odiado por uns e aclamado por outros, vai devagar levando o Coritiba para onde queremos. Como quem trata um aluno gazeteiro, displicente, com dificuldades de aprendizagem, na diplomacia vai jogo a jogo fazendo o que pode com o limitado aluno.
Gosto do nosso “professor”. Acredito que nos levará de volta à Série A. Com a corda no pescoço, deixando o aluno pra recuperação ou não, com um pouco de sorte passando por média, acho que passaremos de ano, sob a batuta do “ professor” Morinigo.
Viva o dia dos professores!
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Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)