Arquibancada
A oração ajuda a abrir caminhos. Aproxima com o divino. Sempre auxilia porque quem recorre a ela, já tentou de outras formas. Geralmente faz na oração a sua última tentativa.
É que não temos mesmo o hábito de orar. Aliás, mal sabemos muitas vezes como fazer a oração. Como se dirigir e a quem se dirigir? Entre os que sabem, tem os que preferem o tom solene, outros a informalidade, as orações prontas ou até as de improviso mesmo.
Até no futebol onde dizem que é justamente onde ela não deve ser empregada- porque santo não tem clube- é onde a oração aparece muitas vezes até com mais fé do que nos templos destinados ao ato de orar.
Velas acesas, santas ou santos protetores espalhados pelos vestiários dos estádios deste Brasil- dizem, já fizeram milagres considerados impossíveis. Alguns vestiários até acomodam pequenas capelas, ou santuários como pagamento de promessas ou causas consideradas perdidas.
Não tenho frequentado o vestiário do Couto Pereira, mas acredito que em algum lugar deve haver alguma imagem de algum santo ou de alguma santa. Não é possível que justo agora, até os santos também tenham nos abandonado. Se for assim, que nos unamos em uma só oração.
Agora, mais do que nunca, devem ser evocados com toda fé possível, mesmo os que nunca a tiveram. Jogadores e comissão técnica orem a todos os santos num pedido único de socorro para que nos livrem de todo o mal que anda nos rondando.
Porque daqui da arquibancada, a oração é diferente. Nos resta ainda torcer e orar, e neste sábado num coro só, evocar um santo não canonizado, ainda vivo, sem reconhecimento do vaticano, é verdade, mas o único capaz de nos salvar:
Santo Alex, jogai por nós!
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Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)