Arquibancada
Difícil classificar o que fizeram com o Coritiba em mais um triste episódio que se junta a tantos outros. Nacional de Manaus, Operários , Cascavel e etc.
A consequência disso é grave e não tem volta, não recupera e nenhuma argumentação pode ser aceita. É ir-re-pa-rá- vel.
Também não acho que resolve ou ajuda usar este espaço para apontar o dedo na cara dos inúmeros responsáveis.
Assim como vocês, estou desde ontem ruminando o resultado e suas consequências neste novo fracasso que se soma a tantos outros. Lá na frente, sempre nos recuperamos em nome de uma paixão ou amor e seguimos. Isso precisa ter fim. Não há paciência que suporte.
Já não cabem mais ironias, cobranças e conversinhas que justifiquem estas coisas. Incompetência coletiva é a classificação que encontro para mais este desastroso resultado.
Me recuso ouvir coletiva, entrevistas que tentam explicar. Nada justifica mais um fracasso que elimina precocemente o clube de uma competição quem nem começou. Iniciamos o ano renovando expectativas, e nem demos a largada e já morremos.
Me recusei ver o jogo a partir da virada do adversário. Fui pra cama, deitei e dormi, como quem desliga uma chave que ainda não religuei.
Levanto hoje cedo e não consigo pensar em nada para escrever, além do que está acima.
Não acredito que seja o caso de um novo texto apontando responsabilidades, que nunca resolveram. Não tenho mais o que dizer.
Não tenho nenhum compromisso com o clube, além da minha paixão.
Já disse aqui outras vezes e talvez seja a única reclamação a ser feita: a correção dos erros do passado, não estão tendo resultado. O caminho tomado parece precisar de muitos ajustes. O entendimento que “a casa está sendo arrumada e isso leva tempo”, não tem relação com o resultado desta eliminação da Copa do Brasil, da péssima partida contra o Atlético, dos resultados inexplicáveis no campeonato regional.
Os tempos são outros, o futebol é outro, eu sei e entendo, mas a cada uma destas situações, lembro quando acontecia o que vimos ontem em Marabá e dois dias depois a mesa era virada no departamento de futebol e a vida voltava com nova perspectiva. Mais que isso, a torcida era informada sobre as medidas a serem tomadas e se tranquilizava.
Quando me refiro à “mesa virada” e tomada de posição, de mudança de rumo, correção do curso, não falo de decisões passionais.
O Coritiba precisa de comando e a torcida merece saber o que estão decidindo.
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Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)