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Arquibancada
Exatamente no dia 6 deste mês, postei aqui uma coluna com o título “Sem política, por favor”, onde abri uma lista colocando meu e-mail para contato e a partir daquele momento passar a discutir os problemas do Coritiba com os amigos dispostos a trabalhar no mesmo sentido.
A ideia era nos organizar para tentar encontrar um caminho aos tantos problemas que vive hoje o Coritiba. Podia, como ainda pode não dar em nada, mas já fazemos parte de um grupo que sai do discurso e tenta alguma coisa. A iniciativa foi motivada pelo grande número de críticas que leio pela internet, mas muitas apenas com a intenção de reclamar, criticar e nada fazer para ajudar. Por isso, o título “Sem política, por favor”.
Confesso que de alguns esperei mais, achava que podia encontrar mais adeptos, que finalmente superassem suas vaidades, seus venenos, sua ira, mas não. Alguns ainda preferem sentar em frente ao teclado e fazer da internet, em poucos casos, a voz dos idiotas.
Mas prevaleceu a qualidade. Não somos muitos, mas com um grupo de respeito, e logo de saída, já alcançamos uma qualidade na formação desta frente que a algum lugar certamente vai chegar. Pelo menos com a garantia de discutir o Coritiba com inteligência e com o único propósito de ajudar e não atrapalhar, visando lucros futuros ou pessoais.
Já temos um começo de conversa que logo deve estar ocupando outros espaços, aqui mesmo no site, com o que tomo a liberdade de chamar de um grupo que quer o melhor para o Coritiba. Um começo de conversa que podemos levar adiante, se assim julgarem oportuno, e que ainda continua aberto a todos os interessados, mas que indiquem o mesmo caminho. E não a crítica pela crítica.
Quem sabe nos organizando e nos encontrando para conversar buscar mais caminhos. Assim, talvez a gente possa interferir no futuro do Coritiba Foot Ball Club, que caminha em estradas perigosas.
Em breve vocês terão mais notícias e devem se surpreender, certamente. Nos vemos por aqui pelo site e não demora muito.
SAV
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8 Ver todos os comentáriosSou jornalista há mais de 30 anos. A profissão e a condição de torcedor, me fizeram aprender a policiar posições quando escrevo para tv ou rádio. Isso me desenvolveu muito o lado crítico. Costumo dizer que futebol é uma coisa e esporte é outra, bem diferente. Basicamente porque o futebol se transformou num produto da mídia e envolve muito dinheiro. O esporte amador, não. Sem dinheiro ele apenas sobrevive. É o caminho que o vôlei começou a tomar, por exemplo, mas ainda passa longe de ser o sucesso que é o futebol. Gosto de escrever sobre os dois: esporte e futebol. Jornalismo é minha profissão, o Coritiba minha paixão. Será um prazer estar aqui com vocês falando sobre tudo isso.
O Coritiba está na minha alma, muito mais até que no coração. Aprendi a gostar de futebol assim, de alma e também de coração. Sou do tempo do Belfort Duarte, hoje Couto Pereira. Isso foi no início dos anos 60. De lá nunca mais saí. Na década de 70, o Coritiba me conquista definitivamente, quando montou times inesquecíveis, várias vezes campeão. Período que passei a frequentar programas de rádio para tentar ficar o mais próximo que podia do futebol. Foi a época de Dirceu Graeser, no famoso"Viva o Futebol", na Rádio Clube, depois Rádio Cruzeiro. Foi o meu começo nos meios de comunicação. Vivo do jornalismo há mais de 30 anos, dedicados ao Rádio e principalmente televisão. Hoje sou muito mais da arquibancada. Sou mais torcedor e menos jornalista, principalmente quando o assunto é Coritiba.
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Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)
