Arquibancada
Gostaria de ser um passarinho para ouvir as conversas que tomam conta do CT da Graciosa ou as conversas dos porões do Alto da Gloria. Porque não é possível que depois deste mês, tudo ainda esteja dentro do que previam antes das “férias” proporcionada pela Copa América.
Mesmo que nenhuma mesa tenha sido virada até agora, alguém precisa ser cobrado pelos sucessivos fracassos, aliás, problemas que não são de agora, mas que só agora conseguem tratar estes problemas como se a mediocridade tivesse sido incorporada ao uniforme e ninguém mais se importa com isso.
E parece que o maior problema reside justamente aí, a cobrança precisa ser feita justamente a quem anda posando de cobrador, mas é justamente quem mais precisa ser cobrado. Samir, o único responsável por todas estas tragédias que se instalam no Coritiba e lá parecem criar raiz.
Há sempre, na ponta da língua, uma desculpa mal dada, há sempre uma conversa que se apega a um “acaso” que mais uma vez nos tirou o que parecia ser nosso, no caso a vitória ou com um pouco de sorte até um empate em Criciúma.
Como disse o próprio Samir estes dias, a um canal de Tv, “o Coritiba precisa se acostumar a vencer, isso acontecendo, as coisas voltam ao normal”, simples assim, arrematou o nosso bravo e contumaz presidente.
Como se tudo fosse mesmo assim, simples e que em questão de tempo o Coritiba voltará a ser um clube vencedor. Os exigentes insatisfeitos e impacientes, somos nós torcedores que não sabemos esperar.
A ordem está invertida... os malucos, exigentes e impacientes torcedores somos nós.
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Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)