Arquibancada
Com o título acima, Rogério Scarione definiu o Coritiba que andam nos dando para torcer, na live que fizemos ontem no pós-jogo de Coritiba e Flamengo.
Seria engraçado se não fosse trágico, ou o contrário, como preferir. O fato é que além da piada que virou o Coritiba, não duvido que terminemos (caso providências sérias não sejam tomadas), termine este brasileiro sem sequer uma vitória.
A partir deste raciocínio, evidentemente com o clube retornando à série B, definiria bem o que foi a passagem de Samir Namur na história do Coritiba. O primeiro clube na história do Brasileiro sem uma vitória sequer. Título que merece Samir, mas não a torcida Coxa.
Consequência de várias questões, mas a mais atual e diretamente responsável pelo time que temos, além da teimosia de Samir- afinal é presidente- é Rodrigo Pastana, um diretor de futebol de quinta categoria, um homem do futebol, ligado a um grupo de relações que circula pela periferia, nos porões do futebol, incapaz de trabalhar com o que hoje exige o futebol moderno, que é qualidade e profissionalismo.
Impossível imaginar Pastana com o mesmo cargo em algum clube considerado grande. Seu nome e interesses, não se criam em meio ao futebol do nível que o Coritiba de hoje pretende figurar. Gente como ele não se cria em rodas onde se fala outra língua e que trabalha com outro nível de exigência. No Coritiba e outros clubes pequenos, encontrou o “amém” de seus dirigentes.
Só para pegar e comparar dois diretores da história recente do clube, Felipe Ximenes e Rodrigo Pastana, seguramente são dois personagens que vivem em mundos distintos, não só pelas relações que alcançam, mas pelo meio em que vivem ou viveram. Aqui no Coritiba, Ximenes errou pelo excesso de gastos, tendo tido erradamente a liberdade para trazer nomes que não condiziam com a realidade Coxa, o outro, Pastana, trouxe o submundo do futebol para dentro do clube.
Se nem Ximenes e nem Pastana fizeram o melhor pelo Coritiba, no mínimo marcaram e ainda marca com trabalhos distintos e dizem bem em que época cada um conta a sua história na passagem pelo Coritiba Foot Ball Club. O resultado de cada um, marca época e diz muito bem quem fez o quê.
Não sou defensor de Ximenes, que sabidamente teve autonomia demais e que pode ser responsabilizado pelo start desta situação que veio num crescente, colocando o Coritiba nesta dramática situação financeira. Mas Pastana foi o rato de esgoto, que tirou proveito da inexperiência de Samir e seu grupo como dirigente, nos levando ao seu habitat, um mundo rasteiro, de nível que não condiz com as tradições da história do clube.
Nunca imaginei dizer isto, mas tenho saudades da época de Ximenes, onde éramos mais felizes.
O mundo das “pataquadas” de Pastana, Barroca e Samir, não me dão nenhuma esperança, que não seja ser torcedor de um time que coleciona vexame atrás de vexame.
Não duvido mesmo que terminemos este Brasileiro da Pandemia sem uma vitória sequer, caso mudanças drásticas não aconteçam. E tem que ser agora. É pra ontem seu Samir.
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