Arquibancada
Gravei um vídeo chamando este time de medíocre. Quando vi pela primeira vez já publicado, achei a expressão um pouco exagerada, mas fui me acostumando, porque não achei outra expressão para definir o time do Coritiba, o seu treinador e isso parece ser uma unanimidade.
Há quem argumente que esta mediocridade é inadmissível se a gente levar em conta o novo período de treino de quase um mês e ver o time fazer o que fez ontem em Campinas. Uma correção: são na verdade 4 meses de treino. Desde janeiro jogando, treinando e não convencendo. No mínimo mais de cem dias sem que se veja um esquema tático, uma jogada ensaiada, uma articulação de jogada, uma triangulação, troca de passe que esboce trabalho de treino.
Estes dias, aqui nos comentários alguém disse que esperava nesta estreia de Brasileiro, algo além dos chutões da defesa, como principal ligação de jogadas com o ataque. Foi pior que isso, ontem nem os chutes, e nem nada, pra não levar em conta o segundo tempo que foi melhor porque o primeiro foi pateticamente medíocre.
Antes que ganhe força um “Fora Guto”! O problema não é só ele. O buraco é bem mais em baixo e me convenço cada vez mais que minhas expectativas foram otimistas, projetando o Coritiba na parte intermediária da tabela nesta saga que certamente teremos na Série B.
É cedo para conjecturas, sim. Aliás, muito cedo, porque tem tudo pela frente e de tudo que vi, nós não estamos sozinhos neste umbral da mediocridade. Tem time bem pior que o Coritiba e, dos 5 melhores que imaginei que pudessem terminar a competição com um pé nas costas, não são tudo isso, pelo menos não se comportaram conforme minhas expectativas nesta arrancada de campeonato.
Seguimos em oração, agora mais focados em milagres!
A opinião dos colunistas não refletem, necessariamente, a opinião do site.
Cada colunista tem sua liberdade de expressão garantida e assinou um termo de uso desse espaço.
Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)