Arquibancada
Uma transição tranquila, de chapa única, que não tumultue ainda mais o ambiente no Coritiba. A articulação para isso e nestes moldes, está sendo feita por Ernesto Pedroso, que já tem uma primeira conversa com Marcelo Almeida, mas que ainda não aceitou oficialmente concorrer como presidente do Coxa, nas eleições programadas para 13 de dezembro.
Em entrevista à uma emissora de Rádio, Pedroso disse ser amigo de Vilson de Andrade e por isso não gostaria de atropelar as coisas. Ernesto arremata dizendo que é um dos principais críticos da administração de Vilsão, mas prefere preservar a amizade. Diz ele que a transição precisa ser feita com calma e sem atropelos.
Tudo isso parece seguir um caminho: significa uma eleição sem oposição, de chapa única. Pedroso e seus aliados estarão com Vilsão, mas desde que ele não seja candidato à reeleição. Pelo menos é esta a ideia que se têm nestas primeira articulações. Sim, porque até agora, oficialmente não é possível afirmar, já que Vilsão não se manifesta publicamente sobre nada. Nem sobre eleições e nem sobre seus problemas administrativos.
Além de Marcelo Almeida, outros nomes surgem, mas o dele foi o que ganhou mais destaque por dois motivos: por ser quem é e porque na verdade foi o primeiro que surgiu e acenou com a possibilidade de ser oficializado.
O nome de Marcelo Almeida ainda vai precisar de mais alguns dias para ser confirmado. Depois da sua candidatura como senador da república (ficando em terceiro lugar), Marcelo viajou e ainda está fora do país, e sua volta deve acontecer apenas na semana que vem. Só depois disso a conversa com Pedroso e demais aliados, deve ganhar corpo.
Se Marcelo não aceitar, temo pelo futuro do Coritiba. É que não haverá tempo hábil para que surja um novo nome (de peso)como o dele, já que Renato Follador e o empresário Ricardo Guera, já disseram que não são candidatos.
Por que Marcelo Almeida? Não o conheço pessoalmente, mas transitando pela vida pública e política, Marcelo consegue ser de uma franqueza incomum, se comparado aos políticos tradicionais. Neste momento é do que que precisa o Coritiba.
Pedroso reaparece no cenário Coxa como o articulador de um novo tempo. Quando tudo parecia estar à deriva, um líder com tom de pacificador surge em boa hora. Independente dos resultados em campo, enquanto a vaca caminha lentamente ao "brejo".
Não é a primeira vez que isso acontece. O próprio Vilsão surgiu num momento semelhante. Isso parece cíclico dentro do clube, e mais uma vez necessário.
Se tiver que ser assim, que assim seja... pelo bem do Coritiba.
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