Arquibancada
O filho nunca foi tão a cara do pai como nesta partida contra o Figueirense. Quero dizer que o time nunca se pareceu tanto com a diretoria que o contratou, como nesta partida. Incompetente, apático e desinteressado. A ponto de deixar um rastro de vergonha, indignação e melancolia. Nada me surpreende a partir de agora.
Quem sabe, se restar um pouco de dignidade na cara de todos, não seria interessante ver uma demissão em massa, para que deixem pelo menos a gente pensar que também estão envergonhados com tudo isso.
Sugiro um time Júnior para as próximas rodadas. Os demais devem ser liberados,inclusive presidente e toda a sua diretoria. Entregar a administração do clube ao conselho que precisa tocar o que restou do Coritiba, até as eleições, em 13 de dezembro.
Só a partir disso será possível pensar em algo. O resultado desta partida, que chamaram de a primeira das dez decisões que teríamos pela frente, foi bem a cara do que é hoje o time do Coritiba. Se tínhamos uma partida decisiva, não avisaram aos principais responsáveis por esta tarefa, os jogadores.
Repito:o time é a cara da desastrosa administração que se adonou do Coritiba. Os dois se merecem.
O resultado e a forma como jogou em Florianópolis, parece tudo, menos um time de futebol comprometido com algo. Me impressiona a capacidade de se superar negativamente a cada partida, a cada nova formação, a cada tentativa técnica que venha do banco durante a partida. Parece que estabeleceram um padrão de qualidade e nada pode ser superior. As metas são sempre apontadas para baixo.
Gostaria de ver durante esta semana a decisão corajosa desta gente pedindo demissão, com o afastamento de todos os jogadores, com todo respeito que tenho pelos que lutam e dignificam a profissão, mas para o Coritiba, nenhum de vocês serve. Nem atletas nem diretoria.
Talvez na alma guerreira de Tcheco, esteja escondida a única esperança de recuperação, mas ao lembrar do que temos em campo, nem Tcheco, nem Krueger, nem ninguém, nem nada será capaz de algo.
Pior, esta turma nos leva junto nesta toada melancólica... vagarosamente nos encaminham para o “brejo”. A cada rodada um passo.
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