Arquibancada
Uma matemática para ser levada em conta. Por aqui pelo site, alguém foi feliz em lembrar que contra a Chapecoense disputamos seis pontos e perdemos todos, em casa e fora. Vou um pouco além. Com quase a grande maioria foi assim. Raros foram os pontos recuperados. E assim deve ser daqui pra frente.
Um empate em Chapecó teria sido um bom e providencial resultado. Um ponto que no final pode fazer falta, como farão falta os pontos perdidos em casa, especialmente quando empatamos ou perdemos para os pequenos.
Se a torcida se sente mais segura com o rendimento melhor de um time que agora passa o mínimo de segurança, a sorte teimosamente ainda insiste em passar longe do Alto da Glória.
Com um pouco dela, teríamos saído do oeste catarinense com um resultado melhor. Três pontos seria o sonho de todos nós. Insisto, coisa que se a sorte tivesse nos olhando com mais carinho, seria até possível. Oportunidade não faltou para isso, mesmo com os problemas de contusão, obrigando Carpegiani a rever sua ideia inicial logo no início da partida.
Pois que a sorte e o vento mudem. É só o que pedimos e precisamos neste momento. Mesmo com os desfalques previstos para os próximos jogos, com Kleber e Berola fora de combate, vamos com o que temos.
O próximo adversário é o Corinthians, no Couto Pereira, já na quarta-feira. É no Corinthians que o Coxa precisa concentrar toda a atenção neste momento. Temos uma tabela ingrata. Tem ainda a Sul-Americana. Por isso, não podemos nos dar ao luxo d abrir mão de alguns atletas.
Mas quarta é contra o Corinthians e pra não sair da rotina, precisamos vencer. Nós temos uma meta que não pode ser outra, se não vencer o Corinthians dentro de casa. Nossa obrigação é esta. Depois começamos a pensar no próximo adversário na Sul Americana. Uma coisa de cada vez.
Passada a lamentação, mais uma entre tantas desde o início do ano, temos que correr atrás do prejuízo, que aliás, acaba ficando cada vez maior. De nada vai adiantar sair mais uma vez reclamando da sorte, com mais uma derrota nas costas. Os resultados de vitória interessam muito mais, independente de jogar bem ou mal, de atacar ou pressionar o adversário. Só a vitória interessa. O próximo passo é transformar esta qualidade que começamos a ver em campo, em vitória.
O discurso de que o Coritiba tem time para brigar por uma condição melhor, só será aceito quando chegarmos aos 47 pontos, número que parece ser o que vamos precisar para sacramentar mais um ano escapando da degola. É o discurso que precisa ser feito por enquanto. Mais que isso, ainda é só sonho.
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Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)