Arquibancada
Mesmo sem jogo, ontem foi dia de Couto. Levei minha filha pra fazer o tour.
Antecipadamente meus cordiais agradecimentos a dois funcionários do clube, Willian e Flávio, responsáveis pelo passeio oferecido a quem deseja conhecer o estádio por dentro, suas particularidades e histórias.
Inevitável entrar nos espaços reservados como túnel de acesso ao gramado, vestiário, sala de troféus, e não lembrar do momento atual, principalmente porque frequentei estes mesmos lugares nos anos 80 e 90, períodos muito melhores que os de agora. Embora é preciso reconhecer que nem todos foram de glórias, mas nada comparado ao momento que vivemos agora.
De todos os espaços, o vestiário foi o que mais me chamou atenção.
Em silêncio, procurei buscar os segredos que ele esconde. Foi em vão. Busquei a energia que por ali está. Nada!
Entrei na pequena capelinha com imagens de vários santos, ao lado velas apagadas, com mais resto de pavio do que cera. Me chamou atenção a impessoalidade, uma grande cruz ao fundo que lembra mais o calvário de Jesus do que a ressurreição.
Já no final do passeio, um longo corredor que leva à sala de imprensa e no caminho um grande mural com a imagem dos nossos grandes ídolos. Abre com Jairo. Willian, o funcionário que conduz o tour, conta um pequeno pedaço e a importância de cada um dos atletas na história do clube. Neste momento me dá um nó na garganta. Ao chegar em Krüger me dá uma enorme vontade de chorar. Desnecessário dizer porque.
Ah, vale lembrar que na visita ao gramado deixamos um fio de cabelo da minha filha, atrás de um dos gols, pra ver se a sorte muda.
Se a gente vencer o Inter, eu conto em que gol foi.
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Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)