Arquibancada
Pois então que devolvam Rodrigão ao pedestal de onde foi tirado. Nada como um golzinho para fazer as pazes com a torcida. Um gol não, dois. Os dois que perdeu em pênaltis contra o Londrina e CRB, no começo da semana, em Maceió.
De bom mesmo, a vitória, três pontos, a estreia de Rafinha e os gols de Rodrigão. De resto, segue aquele Coritiba que não passa confiança, deixando sempre o torcedor desconfiado, achando, ou com a certeza que terá problemas para a próxima rodada.
Ainda longe de ser aquele time que alcançou um patamar a mais, a segurança que todos queremos, mas há anos passa longe do Alto da Gloria. Coisa que confesso, achei que tivesse alcançado na estréia, contra a Ponte, mas que nas rodadas seguintes não se confirmou.
O comprometimento de Rodrigão pode ser perdido novamente se o atacante não se cuidar durante a semana. Precisa finalmente se concentrar no seu trabalho, que é levar o Coritiba de volta à Série A, independente de ser um jogador de altos e baixos, como já deixou claro.
Aliás, esta dependência absurda que o time tem dos gols de Rodrigão, chega a níveis preocupantes. Cinco gols em cinco rodadas, um em cada uma, cinco de Rodrigão. É a média do time e do atacante. Ou seja, sem ele o Coritiba ainda não teria marcado nenhum.
Claro que a conta não é esta, porque falamos de um esporte coletivo, mas que no mínimo deve ser considerada desde já pelo departamento de futebol.
Outra questão a ser levada em conta é o desempenho até comprometedor de Giovanne e de Vitor Carvalho. Se o treinador Umberto Louzer já não é uma unanimidade, saindo com os dois escalados, logo de cara, vai sempre correr o risco das vaias como foi o caso nas duas substituições que precisou fazer, mais uma vez.
Quanto a Giovanni, como diz meu amigo Ricardo Honório: não dá pra conceber um meia (10) que não faz gol, e tão pouco cria. Na minha opinião, Luizinho é a opção que já deveria estar sendo usada pelo treinador. No mais, é rezar e torcer, torcer e rezar.
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